Estudantes brasileiras identificam oito possíveis asteroides em programa da Nasa

Oito possíveis asteroides foram identificados por um grupo de cinco estudantes brasileiras do Ensino Fundamental, Médio e de Graduação, além de integrantes do projeto de extensão Meninas na Ciência, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As descobertas ocorreram em atividades realizadas em parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) com o International Astronomical Search Colloboration (IASC) da Nasa, a agência espacial americana.

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Oito possíveis asteroides identificados

O grupo é formado por Ana Lindsey Nogueira Fernandes, Ana Isadora Calazans Martins, Vanessa Bitencourt Stuart, Helen Moreira Santos e Rafaella Amorim Rios: cientistas de 14 a 22 anos, três delas de instituições públicas e duas da rede privada.Elas participaram das duas competições entre julho e agosto deste ano. Na campanha nacional promovida pelo MCTI, um asteroide foi descoberto e classificado como identificação preliminar. Na campanha internacional, outros sete asteroides preliminares foram encontrados, segundo informações da UFSC.A competição de Caça Asteroides acontece a partir do acesso às imagens captadas por telescópios (Pan-STARRS, pertencente à Universidade do Havaí), que são disponibilizadas no site do IASC e analisadas pelas equipes participantes com o auxílio do software Astrometrica.

Treinamento para identificação de asteroides

Os participantes receberam treinamento presencial, aprendendo a realizar a identificação dos objetos astronômicos e a elaborar e enviar os relatórios com os possíveis asteroides encontrados. A professora Gabriela Kaiana Ferreira e as bolsistas do curso de Física, Caroline Conti e Julia Medeiros realizaram o treinamento e participaram de todo o processo.“O programa de caça à asteroides contribuiu para que essas meninas de idades e contextos variados se percebessem capazes e pertencentes ao contexto da prática científica, inclusive desmistificando estereótipos e preconceitos de gênero”, explicou a professora. 

O que acontece a partir de agora

A detecção preliminar é catalogada após uma análise criteriosa das imagens. Os relatórios enviados pelas equipes são revisados e validados pelo IASC, para então serem submetidos ao Minor Planet Center (MPC), em Harvard, nos Estados Unidos. O MPC é reconhecido pela União Astronômica Internacional (IAU), como o repositório oficial mundial de dados sobre asteroides.Se confirmadas as detecções preliminares, após a validação, numeração e catalogação pelos grupos responsáveis, as alunas terão oportunidade de sugerir nomes aos asteroides.Esse processo leva de três a cinco anos para ser concluído.

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