Empresa é condenada a pagar US$ 1,7 bilhão por fraude de criptomoedas

Um tribunal de distrito dos Estados Unidos emitiu uma decisão crucial envolvendo uma empresa sul-africana, a Mirror Trading International Proprietary Limited (MTI), e seu CEO, Cornelius Johannes Steynberg. A ordem judicial estabelece que eles devem pagar mais de US$ 1,7 bilhão em restituição por sua participação em uma fraude de criptomoedas.

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Entenda o caso

Em julho, a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) dos EUA moveu acusações civis contra um sul-africano e sua empresa por operarem um pool de commodities fraudulento em bitcoin avaliado em mais de $1,7 bilhão.O esquema de fraude envolveu a empresa solicitando bitcoin online de milhares de pessoas para supostamente operar um pool de commodities, sendo o maior caso desse tipo já perseguido pela CFTC envolvendo criptomoedas.A CFTC apresentou acusações contra a Mirror Trading International Proprietary Limited e seu CEO, Cornelius Johannes Steynberg.Steynberg estava foragido da aplicação da lei sul-africana, mas foi detido no Brasil com base em um mandado de prisão da INTERPOL, segundo a CFTC.A CFTC afirmou que cerca de 23.000 americanos investiram na MTI.

A ordem contra a Mirror Trading International Proprietary Limited (MTI) resolve um caso de execução que a CFTC havia movido contra a empresa e seu CEO.

Em uma ordem de execução de junho, a CFTC alegou que a MTI solicitou bitcoin online de milhares de pessoas para supostamente operar um pool de commodities. A empresa afirmava ter um software proprietário que realizaria ganhos significativos de negociação para investidores que compartilhassem seu bitcoin com ela, mas na realidade, nenhum “bot” desse tipo existia.

Na realidade, apenas uma pequena parte do bitcoin compartilhado foi de fato investida, resultando em perdas, e o restante foi “desviado”, de acordo com a CFTC. A empresa entrou em processo de falência em 2021, pouco depois das autoridades sul-africanas iniciarem uma investigação por fraude.

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