IA: Microsoft ajudará usuários acusados de violar direitos autorais

O avanço da inteligência artificial trouxe uma variada gama de novas potencialidades e possibilidades, mas também alguns problemas. Talvez um dos principais deles seja em relação aos direitos autorais. Uma discussão que parece estar longe do fim. A Microsoft, por exemplo, disse que irá proteger seus clientes que forem acusados de violações dos direitos autorais por uso do Copilot, o recurso de IA oferecido pela empresa.

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No Copilot Copyright Commitment (“Compromisso de direitos autorais do Copilot), divulgado na última quinta-feira (7), a Microsoft prometeu “assumir a responsabilidade” de riscos legais envolvidos nas respostas da ferramenta.

À medida que os clientes perguntam se podem usar os serviços Copilot da Microsoft e os resultados que eles geram sem se preocupar com reivindicações de direitos autorais, oferecemos uma resposta direta: sim, você pode, e se for contestado por motivos de direitos autorais, assumiremos a responsabilidade pelas possíveis ameaças legais.

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A Microsoft garante que os clientes podem usar a geração de textos e imagens do serviço sem problemas sobre copyright e oferece suporte jurídico. Segundo a empresa, a proteção inclui os resultados gerados pela IA embutida no Word, no Excel, no PowerPoint, no Bing Chat Enterprise e em outras ferramentas pagas da companhia. Os projetos gerados no GitHub Copilot também serão cobertos por essa nova política.

Estamos cobrando de nossos clientes comerciais por nossos Copilots e se seu uso criar problemas legais, devemos fazer disso um problema nosso e não um problema de nossos clientes.

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Microsoft garante que os clientes podem usar a geração de textos e imagens do serviço sem problemas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Microsoft também vai dar assistência financeira nos casos envolvendo a IA

De acordo com o documento, a Microsoft vai “defender o consumidor e pagar toda a quantia de julgamentos adversos e acordos como resultado do processo” quando um terceiro processar algum consumidor por violações de direitos autorais sobre qualquer conteúdo gerado pelo Copilot. Mas para receber essa “ajuda”, é necessário que o usuário tenha aplicado os filtros de conteúdo e os outros mecanismos integrados para evitar a geração de materiais irregulares.De acordo com a empresa, esse é só o “primeiro passo” da companhia nesse sentido.A Microsoft ainda ressaltou que acredita profundamente no potencial de inteligência artificial.Mas reconheceu que há vários desafios associados a tecnologia.

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