Robô salva-vidas explora construções em chamas e escala obstáculos

A startup americana Paradigm Robotics nasceu de uma investigação sobre novas táticas de combate a incêndios com menos riscos para os bombeiros. A solução encontrada pela empresa foi apostar na robótica.

Um robô chamado Firebot foi criado para examinar incêndios sem a necessidade de bombeiros entrarem fisicamente no local afetado.Além de avaliar os impactos do fogo, o Firebot também busca por pessoas presas e perigos potenciais, diz a empresa.O robô capaz de entrar em prédios e construções em chamas é controlado remotamente sem fio e seu corpo é feito de ligas e tecnologias de refrigeração especiais para suportar chamas e altas temperaturas.Segundo os criadores, a vida útil estimada para o robô é de cerca de 10 anos. 

O corpo do Firebot é feito de ligas e tecnologias de refrigeração especiais para suportar chamas e altas temperaturas. Imagem: Divulgação/Paradigm Robotics

A Paradigm o descreve como “o primeiro robô não tripulado do mundo resistente a altas temperaturas, controlado sem fio, que escala obstáculos e que pode ser implantado em edifícios em chamas”.

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Quando custa o robô salva-vidas?

O preço final ainda não foi revelado oficialmente pela startup. É esperado que o valor fique na faixa dos US$ 90.000 por unidade, cerca de R$ 444 mil em conversão direta.A boa notícia é que a empresa também vai oferecer opções de financiamento e aluguel.

Lançamento

Segundo as informações do TechCrunch, o Firebot estará à venda a partir do terceiro trimestre de 2024.

Caso real motivou o desenvolvimento do robô

O fundador e CEO da startup, Siddarth Thakur, diz que se inspirou em um acidente em Dallas, no Texas, para criar o robô. Em 2013, um bombeiro chamado Stanley Wilson morreu lutando contra um incêndio em um condomínio da cidade.

“Eles (os bombeiros) são obrigados a entrar em edifícios em chamas em busca de vítimas. Isso significa que podem ficar presos em escombros ou ficar sem oxigênio”, disse o executivo.

Por fim, Thakur afirma que a empresa está “trabalhando com investidores” para levantar capital e aumentar a escala do projeto. “Estamos chegando a um ponto em que temos financiamento suficiente para fazer algumas coisas, mas queremos muito mais”.

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