Onda de calor: Agosto de 2023 foi o mais quente da história

Mais um recorde de calor em 2023. Agosto deste ano foi o mais quente já registrado. A informação é da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) e de acordo com o comunicado, existe 95% de chance de 2023 estar entre os dois anos mais quentes com registros oficiais.

Em números:

O mundo teve uma temperatura média 1,25°C acima da média do século XX;Esse foi o agosto mais quente no registro climático global de 174 anos;Pelo quinto mês consecutivo, a temperatura global da superfície do mar atingiu um recorde máximo para o mês;Os últimos períodos de 10 de junho a agosto são os 10 períodos mais quentes já registrados.

Calor de agosto: o mês mais quente

“Esta análise destaca o conjunto de serviços climáticos fornecidos pela NOAA, que informa uma nação preparada para o clima”, disse a cientista-chefe da NOAA, Dra. Sarah Kapnick.

O mês passado não foi apenas o mês de agosto mais quente já registrado, mas também foi o 45º agosto consecutivo do mundo e o 534º mês consecutivo com temperaturas acima da média do século XX. As ondas de calor marinhas globais e o crescente El Niño estão a provocar um aquecimento adicional este ano, mas enquanto as emissões continuarem a impulsionar uma marcha constante de aquecimento de fundo, esperamos que novos recordes sejam quebrados nos próximos anos

Dra. Sarah Kapnick

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Globalmente, o acumulado no ano foi classificado como o segundo acumulado no ano mais quente já registrado, e 0,86°C acima da média do século 20 de 14,0°C.

Super El Niño ainda está no começo

O Super El Niño ainda está apenas no começo. A informação é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que soltou o alerta dizendo que, apesar do estrago climático em partes do Brasil nas últimas semanas, o fenômeno climático ainda não chegou em seu auge.

Nasa capta imagem do El Niño – fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas — Foto: Sentinel-6 Michael Freilich / Nasa

Segundo o órgão, situações similares ao recente ciclone no Rio Grande do Sul podem ocorrer nos próximos meses. A previsão é de chuvas acima da média para o sul do Brasil até novembro, com cerca de 100 municípios gaúchos já tendo sido afetados pelas inundações decorrentes das precipitações históricas (veja mais)

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