Deepfakes de IA alarmam celebridades e levantam questões legais

Em uma semana marcada por reações de celebridades americanas sobre o risco das chamadas deepfakes, figuras influentes em Hollywood e nas redes sociais estão denunciando imagens criadas por inteligência artificial (IA) que usam suas imagens para fins fraudulentos, lançando luz sobre questões legais e éticas em torno dessa tecnologia em expansão.

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Celebridades e deepfakes

Em uma era onde a tecnologia de inteligência artificial está rapidamente avançando, a crescente proliferação de deepfakes de IA se tornou uma preocupação real para figuras públicas.Recentemente, celebridades de alto perfil usaram suas plataformas de mídia social para alertar seus seguidores sobre deepfakes enganosos que estão usando suas imagens de maneira fraudulenta.No início desta semana, Gayle King, co-apresentadora do “CBS Mornings”, compartilhou no Instagram um vídeo deepfake que a retratava promovendo um produto de perda de peso que ela reitera que nunca endossou.Outro exemplo notável foi o do vencedor do Oscar Tom Hanks, que destacou um vídeo deepfake promovendo um plano odontológico com sua imagem.Ambos os casos ressaltam a urgente necessidade de enfrentar essa crescente ameaça à integridade das imagens públicas.

Hollywood x Deepfakes

A indústria do entretenimento de Hollywood está no epicentro da batalha contra os deepfakes de IA. A tecnologia de IA tornou possível recriar digitalmente atores em qualquer idade, levantando questões legais e éticas significativas.

O Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA) está em greve contra os principais estúdios de Hollywood, com uma das principais preocupações sendo a proteção da imagem, voz e desempenho de seus membros contra o uso não autorizado de deepfakes.

O sindicato busca garantir que os estúdios não possam treinar IA para criar performances com base no trabalho existente de um ator, preservando assim a integridade de seu trabalho e sua imagem pública. As discussões em andamento sobre as implicações legais e éticas do uso de deepfakes em Hollywood destacam a necessidade de regulamentação e proteção para figuras públicas e artistas.

Redes Sociais sob pressão

As redes sociais desempenham um papel crucial na disseminação de deepfakes enganosos e estão sob crescente pressão para lidar com esse problema.

O popular criador de conteúdo do YouTube, MrBeast, denunciou recentemente um deepfake que o retratava promovendo um “golpe” de iPhone. Essa preocupação levanta questões sobre a capacidade das plataformas de mídia social em detectar e combater eficazmente deepfakes de IA.

A disseminação de desinformação por meio dessas imagens falsificadas é uma questão cada vez mais grave, e as redes sociais enfrentam o desafio de desenvolver estratégias eficazes para identificar e remover deepfakes prejudiciais.

O debate em curso sobre a regulamentação de deepfakes e a responsabilidade das plataformas de mídia social na prevenção de seu uso indevido destaca a necessidade urgente de abordar essa ameaça à integridade das informações e da imagem pública.

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