Guerra Israel-Hamas: diretora do FMI fala sobre impactos na economia

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgiev, disse que é cedo para prever quais serão os impactos da guerra entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas na economia mundial.

Para quem tem pressa:

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgiev, afirmou que ainda é cedo para prever os impactos econômicos da guerra entre Israel e o grupo Hamas;Ela também disse que o mundo está enfraquecido pelo baixo crescimento econômico e passa por “choques graves que estão se tornando o novo normal”;A declaração foi feita durante a reunião anual do FMI em Marrakech, Marrocos, onde Kristalina destacou o monitoramento próximo da situação, especialmente em relação aos mercados petrolíferos.Kristalina também expressou preocupação com a “nuvem sombria” sobre a economia mundial devido à situação atual.

Kristalina também disse que o mundo está enfraquecido pelo baixo crescimento econômico e passa por “choques graves que estão se tornando o novo normal”, conforme publicado pela Agência Brasil.

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A diretora falou sobre o assunto a jornalistas que acompanham a reunião anual do FMI, que acontece em Marrakech, no Marrocos.

Impactos da guerra entre Israel e Hamas

(Imagem: Alistair/Flickr)

Georgiev acrescentou que o FMI “está acompanhando muito de perto a forma como a situação evolui”.

Especialmente, como ela [a guerra entre Israel e Hamas] está afetando os mercados petrolíferos, mas ainda é muito cedo para dizer [algo] em termos de [potenciais] impactos econômicos.

Kristalina Georgiev, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI)

A diretora do FMI destacou que vários países têm sido afetados por catástrofes naturais, como o próprio Marrocos – onde, em setembro, um terremoto matou milhares de pessoas – e também por guerras “que causam perdas trágicas de vidas civis e um enorme sofrimento”.

Kristalina Georgiev também disse:

Esta é uma nova nuvem no horizonte já não mais ensolarado da economia mundial. Uma nova nuvem desnecessária e que escurece o horizonte. Vimos alguns altos e baixos nos preços do petróleo [ao longo da semana], como reação dos mercados. Estamos monitorando isso de perto.

Guerra Israel-Hamas

(Imagem: Exército de Israel/Wikimedia Commons)

No último sábado (7), o Hamas, grupo islâmico de resistência ao avanço israelense sobre o território palestino e que controla a Faixa de Gaza, deflagrou o mais ousado ataque contra o território israelense em décadas, atingindo civis e militares indistintamente, pela terra e pelos céus.

A ofensiva provocou uma severa reação militar de Israel, que passou a bombardear ininterruptamente a Faixa de Gaza – um estreito pedaço de terra de cerca de 41 quilômetros de comprimento por dez quilômetros de largura, banhada pelo Mar Mediterrâneo, onde vivem cerca de 2,2 milhões de palestinos.

Em seis dias de conflito, as autoridades palestinas afirmam já ter contabilizado ao menos 1.417 mortos em Gaza. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 340 mil moradores de Gaza já tiveram que deixar suas casas e comunidades.

Israel, por sua vez, garante que mais de 1,3 mil pessoas de várias nacionalidades já morreram em consequência do ataque inicial do Hamas e dos mísseis que o grupo palestino continua lançando contra comunidades israelenses próximas à fronteira.

Qual é a nossa reação a isso? É de cortar o coração ver civis inocentes morrendo. Um ataque de um lugar a outro e que causa reciprocidade na resposta e quem paga o preço? É o inocente quem paga o preço.

Kristalina Georgiev, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI)

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