É mais caro consertar um Tesla ou um carro a gasolina?

Ter um carro elétrico da Tesla na garagem é o sonho de muitos motoristas, porém, o conserto em caso de acidente pode sair mais caro que o esperado. Pelo menos é o que revela um levantamento da empresa americana de software para reparos automotivos Mitchell.

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O que diz a pesquisa

Consertar um veículo da Tesla nos EUA saiu em média por US$ 5.552 no terceiro trimestre de 2023 (cerca de R$ 28.000 na cotação atual).O valor é US$ 1.347 mais caro que o conserto médio de um carro a combustão no mesmo período, revela o estudo (quase R$ 7.000 a mais em conversão direta).Curiosamente, os Teslas também são mais caros de arrumar que alguns carros elétricos de outras marcas, mas com exceções, diz o Automotive News.O custo médio de reparo de um EV da Rivian foi ainda mais, cerca de US$ 8.000, enquanto modelos da Polestar e Lucid superaram a quantia.

As trocas de baterias não estão entre os fatores que elevaram o custo médio de reparação, o que acontece é que pode ser preciso retirá-las dos carros para realizar um serviço, aumentando o custo de mão de obra. Imagem: Gennaro Leonardi Photos / Shutterstock

Alguns fatores explicam isso, um deles é a idade dos carros citados no estudo. Enquanto a maioria dos Teslas que precisaram de reparos no último trimestre foram fabricados em 2022, a média para veículo de combustão era de modelos fabricados em 2016.

Naturalmente, um veículo mais novo vem embarcado com tecnologia mais recente, especialmente no que diz respeito à segurança, o que também significa custos de reparação mais altos em comparação com um modelo que não tem câmeras ou sensores a bordo, por exemplo.

Esses veículos estão na vanguarda da tecnologia de segurança e dos carros conectados. Tudo isso terá um papel importante quando estiverem envolvidos em uma colisão.

Você pode ter um impacto no canto dianteiro esquerdo que de alguma forma interrompe o sensor de aviso de saída de faixa na traseira. Talvez essa peça precise ser substituída ou recalibrada.

Ryan Mandell, diretor de desempenho de sinistros e danos físicos da Mitchell.

No fim da linha, a tendência para carros mais novos, sejam elétricos ou a combustão, é de reparos cada vez mais caros com os avanços em tecnologia e equipamentos de segurança, conclui o estudo.

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