Como as TVs gigantes têm ganhado cada vez mais espaço nos lares brasileiros

Por Alexandre Gleb, gerente de produtos de TV da Samsung Brasil 

Se pararmos para refletir sobre o mercado de televisores nos últimos 25 anos, veremos uma tendência incomum em relação a outros dispositivos eletrônicos. Enquanto os computadores agora cabem na palma da mão no formato de smartphones, as TVs estão sendo produzidas cada vez maiores e realizando o sonho dos consumidores de ter uma experiência cinematográfica dentro de casa.  

Fato é que o maior volume de vendas de TV no mercado brasileiro em 2018 estava abaixo de 45 polegadas. Cerca de 20% das TVs vendidas eram maiores do que 55”, segundo a GfK. Em 2022, a participação de televisores dessa categoria para cima já dobrou, mostrando a tendência do consumidor brasileiro em migrar para telas maiores. 

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E não para por aí: graças à tecnologia atual dos televisores — como LCD, QLED, Mini LEDs, OLED e MICROLED —, que as tornaram mais finas e leves, o mercado consegue fornecer produtos ainda maiores, com modelos que passam facilmente a marca de 100 polegadas. 

Isso facilitou muito a questão do espaço que o aparelho ocupava. Para se ter uma ideia, nos anos 1990, uma TV de 32 polegadas pesava em média 45 kg — e já era considerada um tamanho razoável para a maioria das casas. Atualmente, esse mesmo tamanho é apontado como pequeno para muitas residências, e é possível encontrar modelos de 77 polegadas que pesam pouco mais de 35 kg e são super finos. Estamos falando de um verdadeiro salto tecnológico e também em design. 

Mas por que as TVs com telas cada vez maiores estão tomando conta das intenções de compras? Para compreender essa tendência, é necessário observar o gosto do consumidor, seu poder aquisitivo e o avanço tecnológico. Analisando esses três fatores é possível entender até mesmo o que será considerado uma TV de tela gigante nos próximos anos.  

Samsung Smart TV Crystal 50 polegadas 4K com Gaming Hub (Imagem: divulgaçao)

Questão de gosto

Começando pelo primeiro deles, o gosto do consumidor. Quando vamos ao jogo do nosso time favorito ou no cinema assistir ao filme que esperamos por tanto tempo, sempre queremos ter o melhor assento da casa para ter a melhor visão do que é assistido.

É exatamente essa a sensação que televisores maiores proporcionam, com imersão bem maior e soluções tecnológicas que nos fazem sentir dentro do estádio ou da própria sala de cinema. Os recursos presentes nessas telas, como a tecnologia QLED, também dispensam distâncias muito grandes para evitar incômodos, o que torna a experiência muito mais imersiva e confortável.

Hoje em dia já é possível ter uma TV de 98”, por exemplo, em um ambiente com distância de 2.5m da TV para o sofá, sem causar nenhum desconforto ao telespectador. 

As super big TVs também são produtos com valores maiores por sua tecnologia aplicada, algo que atrai o consumidor com gostos por modelos mais premium. A nona edição do estudo “True Luxury Global Consumer Insight 2023”, realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a Fundação Altagamma, revela que os consumidores de itens de luxo de alto valor agregado esperam aumentar seus gastos em 40% no próximo ano.

Poder aquisitivo

Isso nos leva ao segundo ponto: o poder de compra do consumidor. Alinhado a isso, já vemos uma oferta cada vez maior de modelos com tecnologias superiores, e tamanhos entre 75 e 98 polegadas para suprir a demanda desse público.  

(Imagem: 8th.creator / Shutterstock)

Avanços tecnológicos

Por fim, o terceiro fator determinante dessa propensão do mercado em investir em telas maiores é o avanço tecnológico. A tecnologia OLED, por exemplo, é capaz de iluminar e apagar os pixels individualmente, proporcionando muito mais contraste, tons de preto absoluto e uma definição de cores impressionante, além da nova tecnologia de pontos quânticos empregada em alguns modelos que garantem muito brilho e cor.

Ter a oportunidade de testemunhar toda essa evolução de qualidade em telas maiores é o sonho de muitos admiradores de tecnologia, que buscam sempre o que há de melhor no quesito técnico. Isso sem contar os processadores que, a cada ano, ganham mais habilidades — como por exemplo upscaling de resolução e brilho através da IA. 

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