UE põe data para TikTok e YouTube listarem medidas de proteção infantil 

A União Europeia (UE) deu um prazo para o TikTok e o YouTube listarem suas medidas para proteger crianças e adolescentes de conteúdo ilegal e prejudicial nas plataformas. Segundo a Comissão Europeia, as empresas terão até 30 de novembro para demonstrar que estão cumprindo o novo conjunto de regras para big techs, a Lei dos Serviços Digitais (DSA). 

O que você precisa saber: 

O Google, dono do YouTube, e TikTok ainda não se pronunciaram sobre o pedido de informações, relatou a Reuters; Segundo a Comissão, a intenção é verificar se as empresas intensificaram seus esforços a fim de cumprir a DSA;O pedido ocorre dias após uma reunião entre o chefe da indústria da UE, Thierry de Breton, e o CEO do TikTok, Shou Zi Chew; Na ocasião, Breton pediu ao TikTok para não poupar esforços para combater a desinformação em sua plataforma; O chefe da UE também já alertou o Google, lembrando o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, sobre a obrigação da empresa de proteger crianças e adolescentes; Vale pontuar que violações da DSA na UE podem gerar multa de até 6% da receita global da big tech

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Com base na avaliação das respostas, a Comissão avaliará os próximos passos. 

Comissão Europeia. 

O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, enfrentou os chefões da UE recentemente em um encontro para discutir o papel da rede social na proliferação da desinformação sobre a guerra Israel-Hamas. A Comissão Europeia solicitou formalmente, em outubro, informações sobre como o TikTok estava lidando com o conteúdo, que viola as políticas do bloco. A Meta também foi notificada. 

TikTok já listou medidas contra desinformação 

A rede chinesa chegou a listar as medidas contra os conteúdos com tema Israel-Hamas, afirmando que suas ações incluíam o lançamento de um centro de comando e o aprimoramento de seus sistemas automatizados de detecção para remover conteúdo gráfico e violento.   

Sob a acusação de ser uma das plataformas que mais promove, através do seu algoritmo, conteúdo pró-terrorismo, no início deste mês a rede social de vídeo curtos atualizou que já retirou do ar uma enorme quantidade de material falso sobre o conflito.  

Em comunicado, ela informou ter removido mais de 925 mil vídeos e 24 milhões de contas da plataforma. 

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