IA é usada por juiz, que sentencia com informações falsas; CNJ investiga

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem, em suas mãos, uma investigação sobre o primeiro caso de uso de inteligência artificial (IA) para formular sentença. As informações são da jornalista Daniela Lima e foram publicadas no g1.

Ocorrido

O juiz federal Jefferson Ferreira Rodrigues, lotado no Acre, publicou, recentemente, sentença com trechos produzidos pelo ChatGPT. Para piorar a situação, os trechos que o juiz copiou do chatbot da OpenAI eram falsos, com informações irreais ou incorretas.

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Informaçõs do CNJ indicam que o ChatGPT foi usado para pesquisar a jurisprudência que seria a base para o entendimento do juiz acerca do caso julgado.

O ChatGPT apontou como base entendimentos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que não existem;O magistrado tratou o caso como erro corriqueiro, além de atribuir a pesquisa feita no chatbot a um integrante de seu gabinete;O caso não está mais sendo analisado pela corregedoria Federal, mas segue em análise própria no CNJ.

Google processa criminosos que aplicam golpes com Bard ‘fake’

Google anunciou, nesta segunda-feira (13), que move um processo na Califórnia (EUA) contra indivíduos suspeitos de estarem sediados no Vietnã, acusados de criar páginas de rede social e anúncios fraudulentos para aplicar golpe com uma espécie de “fake” do Bard.

Para quem tem pressa:

O Google moveu um processo na Califórnia contra indivíduos suspeitos no Vietnã por criação de páginas de mídia social e anúncios fraudulentos;Os golpistas alegam fornecer uma “versão mais recente” do Google Bard, um serviço de IA generativa, para download, mas, na realidade, espalham malware que rouba credenciais de rede social;Os golpistas utilizam marcas registradas do Google, como Google, Google AI e Bard, para enganar usuários desavisados;A ação judicial destaca que os golpistas promovem suas atividades maliciosas com posts patrocinados no Facebook para ampliar a distribuição do malware;O Google busca medidas proativas, solicitando a desativação dos domínios maliciosos junto aos registradores de domínios dos EUA e destacando a importância das ações judiciais para estabelecer precedentes e aumentar as consequências para os infratores.

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