Mão biônica pode levantar 77 kg e é configurada por app

Mais de 200 pacientes já utilizam a mão biônica desenvolvida pela startup Aether Biomedical. Ela funciona traduzindo os sinais elétricos nos músculos do braço. Quando um paciente pensa em segurar uma garrafa ou beliscar uma agulha, por exemplo, os sensores detectam esses sinais e seu software os converte em ações. Agora, a empresa anunciou uma rodada de financiamento de US$ 5,8 milhões, cerca de R$ 28 milhões, para melhorar o processo de fabricação da tecnologia.

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A mão biônica

Chamada de Zeus, a mão biônica pode levantar até 77 quilos e alternar entre 12 diferentes padrões de aderência personalizáveis em tempo real. Qualquer pessoa com um nível de amputação entre o pulso e o ombro pode usar a tecnologia. Uma vez que os pacientes são equipados com um soquete protético para o braço por um médico, o dispositivo pode prender na extremidade.O tempo para aprender a usar o equipamento varia de quatro a seis semanas, segundo a empresa.O uso do equipamento foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória de saúde dos Estados Unidos.As informações são da CNBC.

Mão biônica (Imagem: divulgação/Aether Biomedical)

Facilidade para configurar e reparar o equipamento

O CEO da Aether, Dhruv Agrawal, afirma que a mão biônica da empresa é a única do mercado que pode ser configurada remotamente por meio de um aplicativo. Ele destaca que é comum que os pacientes precisem de ajustes em seus dispositivos biônicos, especialmente porque eles estão aprendendo a usá-los, e geralmente isso requer uma visita presencial a um consultório médico.

Além disso, a tecnologia Zeus é composta por sete módulos que podem ser facilmente substituídos em um consultório médico. Outras mãos biônicas precisam ser enviadas de volta aos fabricantes para serem reparadas, o que pode deixar os pacientes sem seus dispositivos por longos períodos.

A startup Aether atua também na Polônia e, por isso, trabalha para levar seus dispositivos a pessoas que ficaram feridas por causa da guerra na Ucrânia. A primeira equipe da empresa viajará para a região em algumas semanas, e o objetivo é que de 300 a 500 pessoas recebam a mão biônica no próximo ano e meio.

A Aether também já está trabalhando em dispositivos de próxima geração, assim como no aperfeiçoamento de sistemas de aprendizado de máquina e plataformas de treinamento digital.

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