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Aqui no Brasil essa tecnologia não é nada comum. Mas, quem sabe um dia, a veremos por aqui. A Amazon atualizou seu mecanismo de digitalização da palma da mão para pagamentos. A empresa está ampliando o alcance para além dos supermercados. A nova versão está sendo projetada para aplicação no mundo empresarial.
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A nova versão, o Amazon One Enterprise, é uma reformulação do sistema de pagamento de digitalização da palma da mão da empresa, que foi lançado em 2020.
Essa mudança transformou o sistema em uma ferramenta de autenticação que permite que funcionários corporativos deslizem a mão para acessar escritórios ou informações confidenciais, como dados financeiros e registros de recursos humanos.
O Amazon One Enterprise combina imagens da palma da mão e das veias para correspondência biométrica e oferece uma taxa de precisão de 99,9999%, que excede a precisão de outras alternativas biométricas, ainda mais precisa do que a digitalização de duas íris.
Amazon, em comunicado
Empresas que já estão utilizando a tecnologia
IHG Hotels & Resorts
Boon Edam
Kone
O Amazon One Enterprise já está disponível em versão prévia para clientes dos EUA.
Esse serviço representará uma alternativa mais segura e econômica para as empresas quando comparado a ferramentas convencionais de segurança e autenticação, como crachás ou senhas, de acordo com a companhia.
As empresas apreciam a privacidade e a conveniência para seus usuários, que podem acessar locais físicos e ativos de software com apenas um toque na palma da mão.
Dilip Kumar, vice-presidente que supervisiona os aplicativos da Amazon Web Services
Organizações de defesa expressaram críticas em relação ao serviço devido a preocupações com privacidade e segurança, argumentando que ele contribui para um aumento na vigilância.
A Amazon rebateu essas preocupações, afirmando que o reconhecimento da palma da mão traz mais privacidade em comparação com outros sistemas biométricos, pois a identidade de uma pessoa não pode ser determinada simplesmente olhando para uma imagem de sua mão.
Além disso, ela também assegura que não coleta dados de compras a partir das varreduras realizadas em estabelecimentos que não pertencem à Amazon.
O post apareceu primeiro em Olhar Digital.
