Está pensando em viajar? Fake news podem atingir até o setor do turismo

As fake news invadiram o espaço online e as redes sociais como um todo, e provocaram mudança na forma como se consome notícias. Agências de verificação surgiram e mecanismos de combate aos conteúdos falsos começaram a ser implementados nas plataformas sociais.

No entanto, apesar dessas notícias serem normalmente voltadas para áreas da política, ciência, medicina e cultura, elas também podem afetar o turismo.

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Fake news vs turismo

As fake news são notícias criadas para deliberadamente enganar um leitor, servindo ao propósito de quem a fabrica; Apesar delas serem mais comuns em algumas áreas do jornalismo, a desinformação também pode afetar quem simplesmente procura por uma viagem;É isso que Lúcia Silveira Santos, doutoranda em Turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP), defende, ao Jornal da USP;Segundo ela, a manipulação de conteúdo também pode ser usada como estratégia em prol (ou contra) o turismo em determinada região e causar prejuízos ao viajante.

Imagem: Pexels

Como a desinformação afeta o turismo

Um exemplo dado por Santos é o de um hotel que publica fotos atrativas para tentar convencer possível cliente, que, quando chega lá, vê que não era nada daquilo que foi anunciado.

A manipulação de imagens é forma de fake news e nem sempre sabemos reconhecer, pois se trata de desinformação sutil.

Lúcia Silveira Santos, em entrevista ao Jornal da USP

Outra situação é quando moradores do local, que não apoiam o turismo por razões pessoais, como o trânsito e o aumento no movimento, dão críticas negativas a hospedagens, locais turísticos e passeios para desincentivar os viajantes. Santos, inclusive, menciona que algumas pessoas fingem ser turistas para causar intrigas nas redes sociais e em críticas online e desestimular a viagem.

Como se prevenir

Assim como as fake news associadas a outras áreas, a verificação das informações é essencial. Ela indica procurar fontes confiáveis, como sites de prefeituras e contatos oficiais de redes turística e hoteleiras, sem ficar apenas nos comentários das redes sociais ou de outras páginas online.

Ainda, se houver dúvidas, ela indicou procurar gente de viagem que já está treinado e conhece a situação do local.

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