Covid-19: apenas 17% dos brasileiros tomaram a vacina bivalente

Mesmo com o fim da emergência sanitária declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Covid-19 ainda preocupa as autoridades brasileiras. Ainda mais em função da baixa cobertura vacinal por aqui. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 17% da população está imunizada com a vacina bivalente.

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Vacina bivalente da Covid-19

As maiores taxas de vacinação estão registradas no estado de São Paulo, com 23%, seguido pelo Distrito Federal e Piauí, ambos com 20%. Por outro lado, Pará, Mato Grosso do Sul e Alagoas têm apenas 11% da população imunizada.Atualmente, a vacina bivalente é aplicada em todos os adultos acima de 18 anos e em adolescentes acima de 12 anos imunocomprometidos, que são considerados grupos de risco. Ela só pode ser tomada por quem recebeu pelo menos duas doses da monovalente há pelo menos seis meses.As informações são da Folha de São Paulo.

Covid-19 (Imagem: Shutterstock)

Surgimento de novas variantes ainda é motivo de preocupação

As autoridades sanitárias alertam para a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Isso porque novas cepas continuam surgindo, e há muitas variantes de preocupação ou em monitoramento com o potencial de desencadear novos surtos da doença.

Uma delas, em particular, a JN.1, está se espalhando pela Europa e já causou um surto no Ceará desde que foi detectada pela primeira vez no país no mês passado. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde estabeleceu um reforço da vacina bivalente para pessoas com mais de 60 anos e para imunocomprometidos com mais de 12 anos que tenham recebido a última dose há mais de seis meses.

Segundo a pasta, mesmo que a Covid-19 não apresente um comportamento sazonal, há preocupação com as festas de fim de ano e férias, períodos de grande mobilidade e aglomerações que, em anos anteriores, resultaram em ondas da doença no início do ano seguinte.

Em 2024, a vacina bivalente será incluída no calendário nacional de vacinação para crianças com idade acima de seis meses e menores de cinco anos. Nessa faixa etária, o esquema de vacinação contará com três doses. Aqueles que já receberam as vacinas em 2023 não precisarão repeti-las.

Além desse público, a vacina também será destinada a grupos de risco, que incluem: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores de saúde, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas que vivem em instituições de longa permanência e seus trabalhadores.

Neste ano, até 25 de novembro, o Brasil registrou 1.747.130 casos e 13.936 mortes pela Covid-19.

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