Fonte alternativa de proteína: já pensou em trocar a carne por uma… alga?
Você, carnívoro de plantão, não é exatamente meu público-alvo neste texto. Mas te respeito e, acredite, compartilho do seu gosto. É inegável, porém, que o vegetarianismo e o veganismo são movimentos em expressivo crescimento. Seja por motivos éticos ou ambientais.
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Nesse contexto, cientistas e nutricionistas buscam formas de substituir o consumo de animais, respeitando e tentando repor as necessárias doses diárias de proteína.
Pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, afirmam ter encontrado uma ótima alternativa, saudável e barata: as algas marinhas.
O estudo duplo-cego randomizado mostrou que as algas do tipo espirulina (azuis) e chlorella (verdes) aumentaram os índices de síntese proteica em repouso e no pós-exercício físico em jovens adultos. Em outras palavras: ajudou na manutenção e na construção muscular.
De acordo com o texto, os alimentos se equipararam a outras fontes alternativas — e mais caras — de proteína.
A pesquisa foi publicada no The Journal of Nutrition.
Palavra do pesquisador
Ino Van Der Heijden, cientista da Universidade de Exeter, destacou o estudo e disse pensar nas próximas gerações:
“Nosso trabalho mostrou que as algas podem se tornar parte de um futuro alimentar seguro e sustentável. Com cada vez mais pessoas tentando comer menos carne por razões éticas e ambientais, há um interesse crescente em proteínas não derivadas de animais e produzidas de forma sustentável. Acreditamos que é importante e necessário começar a procurar essas alternativas e identificamos as algas como uma nova e promissora fonte de proteína.”
O agro e o planeta
Dados do Observatório do Clima mostram que a produção e a distribuição de alimentos foram responsáveis por 73,7% das emissões de gases no Brasil em 2021.A maior parte desse total foi gerada pela produção de carne, devido à emissão do gás metano por parte dos animais e também pelo desmatamento para pastagem.Ao todo, as cadeias de produção e distribuição de alimentos foram responsáveis, em 2021, por 1,8 bilhão de toneladas de gases do efeito estufa aqui do país.
As informações estão no site Medical Xpress.
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