Ministério da Saúde inclui vacina da dengue no calendário do SUS

A vacina contra a dengue foi oficialmente incluída no Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Contudo, a princípio, a vacina será ofertada aos públicos prioritários e em locais com maior incidência da doença por falta de capacidade de produção em larga escala, informa o SBT News.

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A decisão se deu muito pelos dados analisados, que dão conta que a imunização reduziu a hospitalização em 84%.

A ministra, por sua vez, informou que outros fatores analisados pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ao tomar a decisão foram acesso e relação custo-benefício para aprovar a inclusão do imunizante.

No X, a ministra informou que, nesse início, serão oferecidas 6,2 milhões de doses em 2024 para 3,1 milhões de pessoas. “A vacinação deve começar em fevereiro”, indicou.

“Estamos discutindo transferência de tecnologia com a empresa e é muito provável que consigamos resultado positivo. Temos dois grandes laboratórios, o Instituto Butantan e a Fiocruz, com capacidade de produção para chegarmos à escala de que nosso País e população precisam”, complementou.

Incorporamos a vacina da dengue ao #SUS. O Brasil será o primeiro país com sistema universal como o nosso a dar acesso público a ela. Entretanto, as doses oferecidas pelo fabricante são poucas para o tamanho da população. Teremos que priorizar áreas e grupos mais vulneráveis. (+)

— Nísia Trindade Lima (@nisia_trindade) December 21, 2023

A vacina incorporada ao PNI é a Qdenga, aprovada pela Anvisa e que entrou para o calendário do SUS após redução de preço por parte de sua fabricante, a Takeda Pharma. Contudo, o Ministério da Saúde salientou que, para o governo federal, o valor por dose – R$ 170 – ainda é alto.

Nesse preço, o valor é duas vezes maior que as vacinas mais caras incluídas no programa.

Ministério da Saúde, em nota

Incorporação ao PNI

A primeira etapa para aprovação de uma vacina ao PNI é uma avaliação de eficácia e segurança pela Anvisa;Ainda, é preciso definir o preço, algo realizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED);Outro órgão que analisa os medicamentos é o Conitec, que considera a eficácia e segurança da tecnologia, comparando-a com outros tratamentos já existentes;Também avaliam-se critérios legais, éticos e econômicos;O processo demora 180 dias e é prorrogável por mais 90.

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