Robôs humanoides? Não tão cedo; entenda motivo

Vários magnatas da indústria tecnológica, como Elon Musk e Masayoshi Son, acreditam que teremos um futuro com robôs similares a humanos, ou robôs humanoides.

O problema é que, atualmente, construir essa tecnologia é verdadeiro desafio, além de caro e de benefícios questionáveis, segundo uma especialista em robótica e inteligência artificial (IA).

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“É incrivelmente difícil criar robôs humanoides genuinamente convincentes. É financeiramente caro construí-los e eles não funcionam muito bem”, disse Kate Devlin, autora de “Turned On: Science, Sex and Robots”, à Bloomberg. Devlin deu entrevista à Bloomberg recentemente, para a série original do portal “AI IRL”.

Robôs humanos: espere um bom tempo

A indústria de tecnologia, há muito, se inspira na ficção científica para criar novos produtos;Robôs humanoides são um marco dessas inspirações. Claro que, na vida real, construir um modelo desse é muito difícil;Os mais comuns são os braços robóticos e máquinas planas com rodas ao invés de pernas.

Inclusive, alguns negócios estão investindo nessa tecnologia. Um exemplo é a Tesla, de Musk, que, recentemente, postou vídeo de seu protótipo humanoide dançando.

Outra empresa que está surfando nessa onda é a Hyundai, que, a partir da Boston Dynamics, criou o Atlas, capaz de dar cambalhotas. Já a GXO está testando um modelo humanoide em suas instalações na Geórgia (EUA).

Os robôs, é claro, têm utilidade em muitas, muitas circunstâncias. Muitos deles são projetados para serem usados em tarefas monótonas, sujas e perigosas. Então, quando se trata do lado social das coisas, é tão atraente ter um corpo?

Kate Devlin, autora de “Turned On: Science, Sex and Robots”, à Bloomberg

Mercado fraco

Muitas empresas brigaram para encontrar um mercado para os robôs humanoides. Em 2014, a SoftBank introduziu o Pepper, um robô que podia se expressar com a linguagem corporal, mantendo até contato visual e se engajando em pequenas e limitadas conversas, mas ele não foi adiante. A produção do humanoide foi suspensa anos depois.

Porém, David Hanson, fundador da Hanson Robotics, afirmou, em entrevista, que o uso da forma humana pode auxiliar em educação e academia. A robô de sua companhia, chamada Sophia, foi exibida por anos em conferências e eventos em todo o mundo.

Os robôs são plataformas de pesquisa. Sophia e seus parentes robôs estiveram em museus de ciência, o que empolgou as crianças com a ciência. É uma plataforma poderosa para pesquisa, mas também para explorar o que a IA e os robôs podem ser para as pessoas por meio de expressões artísticas.

David Hanson, fundador da Hanson Robotics, em entrevista

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