Quanto tempo dura um celular?

A maioria dos usuários de smartphones costumam trocar de modelo de celular conforme as fabricantes atualizam seu portfólio de dispositivos. Mas, será que esse hábito é realmente necessário? Quanto tempo, em média, um celular deve durar antes que possa ser substituído? Separamos algumas informações para responder a estas perguntas. Confira mais a seguir.

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Qual é a vida útil de um celular?

Imagem: Pexels

A resposta para essa pergunta pode ser um pouco complicada de responder, isso porque há muitas variáveis a serem consideradas antes de afirmar, com certeza, que um aparelho deve ser substituído por outro. De forma geral, a maioria das fabricantes de smartphone costumam indicar que o celular seja trocado a cada um ou dois anos, em virtude de uma queda considerável no desempenho do hardware. Mas isso se aplica a todos os casos?

Embora o material de construção da carcaça do celular e a qualidade das peças do sistema de hardware sejam fatores que contribuem diretamente para estimar o tempo de vida útil de um celular, o uso que os donos do aparelho fazem dele, a forma de manuseio, e a frequência de uso também são fatores importantíssimos.

Atualmente, os dispositivos mais almejados precisam disponibilizar uma série de funções, como internet 5G, alto poder de processamento, e um vasto espaço para guardar arquivos. Desta forma, se os consumidores hodiernos agora exigem maior eficiência dos sistemas, isso significa que o uso que fazem dos aparelhos é mais exigente hoje do que costumava ser há 10 ou 15 anos.

Ou seja: se os smartphones de hoje em dia têm alto processamento, é porque as tarefas diárias nas quais são utilizados – como reprodução de jogos pesados, manter várias redes sociais abertas simultaneamente, e download frequente de vídeos – também exigem muito do sistema.

Em outras palavras, quanto mais frequentes, duradouras e exigentes são as tarefas as quais aplicamos ao smartphone, mais desgaste isso causa no aparelho. Os modelos mais simples devem sucumbir mais rapidamente, já os top de linha, podem demorar um pouco mais para demonstrar os primeiros sinais de lentidão no acesso a aplicativos, travamentos frequentes durante a reprodução de arquivos ou apps, e queda na autonomia de bateria.

Imagem: fizkes/Shutterstock

Para além do uso exacerbado do sistema do celular, o armazenamento em locais inadequados também contribui para diminuir sua vida útil, seja deixá-lo exposto à alta temperatura do sol ou confinado dentro de um banheiro úmido durante o banho. Não recarregar o aparelho totalmente e não reiniciá-lo semanalmente também são hábitos que diminuem seu tempo de vida, assim como quedas frequentes ou arranhões na tela.

Então, em resumo, se você comprar um celular top de linha, talvez seja necessário trocá-lo dentro de dois ou três anos, mas se costuma utilizá-lo com muita frequência ou se o manuseio for inadequado, é possível que uma troca seja necessária muito mais cedo do que o previsto.

O mesmo se deve para os modelos mais simples, com trocas indicadas após um ou dois anos de uso, mas que podem ser substituídos mais cedo de acordo com a rotina do usuário, por exemplo.

Já no caso da compra de aparelhos usados, estes podem durar mais tempo se o usuário não for muito exigente, como uma pessoa muito idosa que só precisa da tecnologia para fazer e receber ligação. Caso contrário, o tempo de vida de um celular usado pode ser ainda mais curto do que um modelo intermediário recém-saído da loja.

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