Imagem da NASA revela movimentação de lava em fissuras na Islândia; veja

A atividade vulcânica registrada no sudoeste da Islândia tem diminuído, mas ainda não é seguro para os habitantes da cidade de Grindavik voltarem para casa. No dia 14 de janeiro, um vulcão localizado na região entrou em erupção pela segunda vez em menos de um mês. Fissuras se abriram na região e a lava chegou a atingir alguma casas. Imagens de satélite da NASA mostram que grandes quantidades de calor continuam saindo dessa falha.

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Segundo as autoridades da Islândia, o fluxo de lava continua e mais fissuras podem se abrir. Foi exatamente isso que um sensor infravermelho térmico a bordo do satélite Landsat 9 da NASA indicou. Embora a escala de temperatura não seja especificada pela agência, o mapa revela o tamanho das fissuras que continuam borbulhando com a lava.

Fissuras ainda estão quentes (Imagem: Lauren Dauphin/Observatório da Terra da NASA)

Ainda de acordo com a NASA, os fluxos de lava da erupção anterior, de dezembro de 2023, também ainda estão vermelhos. Isso aponta que a atividade vulcânica ainda não cessou. As informações são da ScienceAlert.

Intensa atividade vulcânica na Islândia

Esta é a quinta erupção em território islandês em quase três anos. A última ocorreu em 18 de dezembro de 2023 na mesma área da atual.Por isso, Grindavik já havia sido esvaziada em 11 de novembro. Na oportunidade, os moradores puderam voltar para suas casas no dia 22 de dezembro.Após essa erupção, muros foram construídos ao redor do vulcão. O objetivo era que, em caso de novas atividades vulcânicas, a lava fosse direcionada para longe das casas.No entanto, essas construções foram destruídas.Uma das explicações para as várias erupções registradas no local é que a ilha da Islândia fica entre duas placas tectônicas: a norte-americana e a euroasiática. Uma falha contorna a capital da Islândia, Reykjavik, e atravessa diretamente a península de Reykjanes, onde fica Grindavik.No total, o país tem 33 vulcões, ou sistemas vulcânicos, catalogados como ativos. Em média, ocorre uma erupção a cada quatro ou cinco anos em território islandês.

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