Parte do cérebro pode indicar sinais de Alzheimer com até 10 anos de antecedência

Uma parte do cérebro pode ser capaz de prever a doença de Alzheimer com antecedência. É isso que revela um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. A descoberta pode ajudar na criação de novas formas de tratamento.

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Região do cérebro fica mais fina

O estudo foi publicado na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association.Ele sugere que uma faixa de tecido cerebral chamada substância cinzenta cortical pode indicar risco da doença até 10 anos antes do surgimento dos primeiros sintomas. Segundo os pesquisadores, a região fica mais fina em pacientes que possuem Alzheimer. As informações são da Universidade do Texas.

Alzheimer (Imagem: SewCream/Shutterstock)

Mais tempo para prevenir a doença

No total, 1.500 participantes com idades entre 70 e 74 anos participaram da pesquisa. O estudo comparou pacientes com e sem demência em duas ressonâncias magnéticas feitas com 10 anos de intervalo.

Os pesquisadores perceberam que a faixa de tecido cerebral mais grossa mostrou relação com melhores resultados e as mais finas com piores resultados, em geral. A própria equipe reconhece que mais estudos são necessários para validar a teoria.

Se confirmada a ligação entre a parte do cérebro e a doença, o monitoramento da espessura da substância cinzenta cortical pode servir como um marcador para identificar o Alzheimer com antecedência. Isso auxiliaria na criação de novas opções terapêuticas e modificações no estilo de vida para combater o avanço da doença.

O primeiro sintoma do Alzheimer é a perda de memória. Mas em alguns casos o paciente também pode apresentar dificuldade de atenção, menor capacidade de gesticulação com as mãos, perda de consciência espacial e até altos níveis de ansiedade.

Especialistas recomendam a prática de atividades físicas, estimulação da capacidade de memória, boa alimentação e cuidado da saúde de forma geral para quem é diagnosticado com a doença.

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