Nova técnica de resposta a paradas cardíacas promete salvar mais vidas

A Nova Zelândia deu um passo no cuidado médico de emergência com a adoção de uma técnica inovadora para lidar com paradas cardíacas. Essa abordagem, chamada de “desfibrilação externa sequencial dupla” (DSED, na sigla em inglês), promete melhorar significativamente as taxas de sobrevivência entre pacientes que enfrentam emergências cardíacas.

O que você precisa saber:

A parada cardíaca, caracterizada pela cessação repentina do ritmo cardíaco normal, continua sendo uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo.Enquanto métodos tradicionais de ressuscitação têm se mostrado eficazes em muitos casos, muitas vezes são inadequados para tratar arritmias cardíacas específicas, como a fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.A DSED representa uma mudança revolucionária no manejo da parada cardíaca, oferecendo uma estratégia inovadora para desfibrilação.Ao contrário de métodos convencionais dependentes de um único choque entregue através do posicionamento padrão dos eletrodos, a DSED emprega dois desfibriladores para administrar choques sequenciais rápidos a partir de ângulos diferentes.Essa técnica inovadora tem como objetivo terminar a atividade elétrica anormal persistente no coração, restaurando assim seu ritmo normal e aumentando a probabilidade de sobrevivência.

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Adoção da nova técnica

A decisão de implementar a técnica na Nova Zelândia baseou-se em evidências convincentes que demonstram sua eficácia. Um recente estudo randomizado no Canadá destacou o potencial da DSED, mais do que dobrando as chances de sobrevivência para pacientes não responsivos aos métodos de desfibrilação padrão. Este estudo crucial, comparando resultados entre o novo método e os protocolos convencionais, destacou o impacto significativo da técnica nos desfechos dos pacientes.

Em resposta a essas descobertas, o Grupo de Trabalho Clínico do Setor Nacional de Ambulâncias revisou rapidamente os procedimentos clínicos e diretrizes para os profissionais de serviços médicos de emergência em toda a Nova Zelândia. Sob as diretrizes atualizadas, a DSED agora é recomendada para pacientes que não respondem às tentativas iniciais de desfibrilação usando métodos padrão.

Necessidade de treinamento

O sucesso da implementação da DSED depende não apenas de práticas baseadas em evidências, mas também de treinamento e educação rigorosos para o pessoal médico. Os serviços de emergência realizaram programas de treinamento abrangentes para familiarizar a equipe com o novo protocolo, garantindo proficiência em sua execução.

Além disso, o monitoramento e a avaliação contínuos serão cruciais para avaliar o impacto da implementação da técnica e aprimorar sua aplicação em cenários do mundo real.

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