Pesquisa mostra que jovens não se preocupam com tempo nas redes sociais

Uma pesquisa recente feita pelo centro de pesquisa Pew, que pode ser vista aqui, alega que uma vasta maioria dos adolescentes atuais não está preocupada com o tempo de uso da tecnologia e das mídias sociais. Uma parcela menor, no entanto, diz que se preocupa em diminuir o tempo de tela.

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O estudo descobriu que a maioria dos adolescentes considera que os benefícios dos smartphones superam os danos para a sua faixa etária. A pesquisa ouviu jovens de 13 a 17 anos, e também os seus pais.

Os líderes das empresas de redes sociais estão buscando cada vez mais abordar os efeitos negativos das suas plataformas na saúde mental dos jovens. A postura dessas empresas tem ficado mais clara à medida que especialistas em saúde e agentes políticos buscam regulamentações mais rigorosas.

Imagem: DavideAngelini/Shutterstock

63% dos adolescentes não limitam o uso de smartphones e 60% não limitam o uso de mídias sociais, conforme o relatório do Pew. 38% dos adolescentes disseram que passam muito tempo em seus smartphones, e outros 25% disseram que passam muito tempo nas redes sociais. 39% disseram que deveriam reduzir o uso das redes sociais.

A pesquisa também mostra que 76% dos pais considera uma prioridade como responsável conseguir gerir o tempo dos smartphones dos seus filhos adolescentes. Alguns, no entanto, veem dificuldades em convencer seus filhos de que esses limites são necessários: 38% dos pais disseram que discutem pelo menos algumas vezes sobre o uso excessivo do telefone.

Há ainda, um outro lado: como o uso de smartphones e redes sociais podem ser benéficos para incentivar e exercitar as mentes desses jovens.

Nesse ponto, 69% dos adolescentes disseram que os smartphones facilitam a realização de seus hobbies e interesses, e 65% disseram que os smartphones os ajudam a ser criativos. 45% disseram que os dispositivos facilitam o bom desempenho na escola. Ainda assim, 42% acreditam que os smartphones criam obstáculos para desenvolver habilidades sociais.

Controle de rede social pode preservar saúde mental de jovens

Um cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, alertou que as redes sociais representam uma ameaça à saúde mental das crianças.O médico apelou aos legisladores, plataformas e aos pais para criarem limites seguros, enquanto a Casa Branca divulgou planos, incluindo uma força-tarefa sobre a segurança online das crianças.CEO de grandes empresas de tecnologia e de redes sociais foram interrogados durante uma audiência no Senado sobre os esforços das suas respectivas plataformas para proteger os jovens.A audiência centrou-se na segurança digital, incluindo a exploração sexual infantil, uma vez que a inteligência artificial agrava o que os legisladores consideraram uma questão urgente.Imagem: Rawpixel.com / Shutterstock

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