Arquivo diário: abril 25, 2024

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Marte está no ápice da exibição de auroras

Marte está experimentando no momento o maior nível auroral dos últimos 10 anos – com as luzes se espalhando por todo o planeta
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Quais dados o TikTok diz coletar dos usuários e como ele se compara com Instagram e Facebook

As três redes sociais dizem, em suas respectivas páginas de privacidade, extrair informações como mensagens recebidas e enviadas, detalhes do conteúdo postado, do dispositivo usado, entre outras. ByteDande é a dona chinesa do TikTok
Dado Ruvic/Reuters
O TikTok tem até meados de janeiro de 2025 para vender sua operação a uma empresa de confiança dos Estados Unidos. Esta foi a alternativa dada para que a rede social não seja banida no país, que aponta o serviço chinês como um risco à segurança nacional.
O capítulo mais recente dessa novela que se arrasta desde 2020 aconteceu na quarta-feira (23), quando o presidente Joe Biden sancionou o projeto de lei que trata sobre o possível banimento do TikTok no país e que já tinha sido aprovado no Congresso.
Autoridades americanas afirmam que o TikTok coleta dados confidenciais de seus 170 milhões de usuários americanos e que as informações são usadas pela China para atividades de espionagem. A rede social nega as acusações.
A plataforma diz que tem práticas parecidas com a de seus concorrentes, como Instagram e Facebook, e que dados de usuários dos EUA ficam sob a infraestrutura da empresa americana Oracle, usada desde 2022, após questionamentos do governo do ex-presidente Donald Trump.
“Em linha com as práticas do setor, coletamos informações que as pessoas fornecem para ajudar o aplicativo a funcionar, operar com segurança e melhorar a experiência do usuário”, diz o TikTok.
Quais dados o TikTok diz coletar?
De acordo com a política de privacidade do TikTok para os EUA, quem cria uma conta na rede social pode compartilhar as seguintes informações:
informações de perfil, como nome, idade, nome de usuário, senha, idioma, e-mail, telefone e informações divulgadas no perfil;
conteúdo gerado pelo usuário, como comentários, fotos, transmissões ao vivo, mensagens de áudio, vídeos, texto, hashtags, além de metadados, que detalham quando, onde e quem criou um conteúdo;
mensagens, incluindo informações sobre quando elas foram enviadas, recebidas ou lidas;
informações como texto, fotos e vídeos que sejam copiadas em outro aplicativo e coladas no TikTok;
informações de compra, incluindo dados de cartões de pagamento, faturamento, entrega e histórico de compras;
número de telefone do usuário e de seus contatos (além de nomes e e-mails), caso o titular dê permissão para a plataforma;
informações para verificar uma conta, como documento de identidade ou outro registro que comprove a idade;
preferências de comunicação e informações de contato quando o usuário entra em contato com o suporte.
Onde ficam os dados de usuários do TikTok?
Uma investigação da revista “Forbes” em 2023 mostrou que dados dos maiores criadores de conteúdo do TikTok são guardados na China.
No entanto, a empresa diz que não armazena informações de usuários no país. Segundo a plataforma, as informações ficam em servidores nos EUA, em Singapura e na Malásia.
Em 2022, após questionamentos do governo Trump, o TikTok passou a armazenar dados de usuários nos EUA junto à empresa americana Oracle. A empresa criou uma subsidiária chamada U.S. Data Security (USDS) para evitar sua venda para uma companhia dos EUA.
A rede social afirma ainda que o conteúdo é protegidas por “fortes controles de segurança físicos e lógicos, incluindo pontos de entrada fechados, firewalls e tecnologias de detecção de intrusões”.
O TikTok afirma que, desde junho de 2022, todos os dados de usuários americanos estão armazenados na plataforma de nuvem Oracle Cloud e “todo o acesso a esse ambiente é gerenciado exclusivamente pela USDS”.
O TikTok diz ainda que os dados só podem ser acessados por um grupo restrito de funcionários, que ficam sujeitos a controles de segurança quando precisam visualizar esse tipo de informação.
E quais dados o Instagram e o Facebook coletam?
Meta, dona do Facebook
REUTERS/Peter DaSilva/File Photo
Nos Estados Unidos, a Meta, dona do Instagram e do Facebook, diz que a forma como coleta e processa os dados depende de como a pessoa utiliza as plataformas dela.
“Coletamos informações diferentes se você vende móveis no Marketplace e se você publica um vídeo no Instagram”, diz a empresa em seu Centro de Privacidade.
Estas são algumas das informações que a big tech extrai dos usuários:
informações do conteúdo que a pessoa cria, como postagens, comentários, áudio e conteúdo criado “por meio de nosso recurso de câmera ou das configurações do rolo da câmera”;
atividade do usuário, como horário e a frequência em que passa no Instagram e no Facebook;
interação, como mensagens que você recebe ou envia, e hashtags usadas nas publicações;
metadados, que indicam, por exemplo, o local onde uma foto postada foi tirada e a data em que o conteúdo foi criado;
conteúdos e anúncios publicitários que você visualiza e interage;
o dispositivo e o sistema operacional que a pessoa usa para acessar o Instagram e Facebook;
transações financeiras realizadas dentro das redes sociais da Meta e informações do cartão de crédito.
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Stellantis explica como serão aplicados os R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil

De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto até 2030 serão destinados ao polo automotivo da montadora na cidade de Goiana, em Pernambuco. Além disso, 10 novos modelos devem chegar em 2024. Logotipo da Stellantis na entrada da fábrica da montadora em Hordain, na França. Foto de julho de 2021.
Reuters/Pascal Rossignol/Foto de arquivo
Após anunciar investimentos de R$ 30 bilhões no Brasil de 2025 a 2030, a montadora Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, detalhou nesta quinta-feira (25) seu plano estratégico de atuação no país.
De acordo com a companhia, R$ 13 bilhões do total previsto para os próximos seis anos serão aplicados no polo automotivo da empresa na cidade de Goiana, em Pernambuco, para “ampliar significativamente o parque local de fornecedores nos próximos anos”.
“A cadeia de valor deverá contar com mais de 100 fornecedores instalados em Pernambuco, desenvolvendo e produzindo componentes e soluções para a propulsão híbrida e elétrica, descarbonizando a mobilidade e gerando novos empregos na região”, informou a montadora.
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Inaugurado em 2015, o polo automotivo da companhia é responsável pela produção de quatro de seus principais modelos: Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e Fiat Toro. O local também concentra o desenvolvimento de novas tecnologias — que se somam agora “aos esforços de inovação em hibridização e eletrificação”.
Conforme já mostrou o g1, esse é um caminho que tem sido perseguido pelo mercado automotivo brasileiro como um todo. Recentemente, montadoras anunciaram, juntas, o valor recorde de R$ 125 bilhões em investimentos no país, com foco justamente na eletrificação dos veículos. LEIA MAIS.
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O principal destino dos R$ 30 bilhões divulgados pela Stellantis — o maior valor já anunciado por uma única montadora no país — será o desenvolvimento de tecnologia bio-hybrid, modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol.
Entre 2025 e 2030, a previsão é que sejam criadas:
4 novas plataformas (bio-hybrid);
40 novos modelos de veículos;
8 powertrains (grupo motopropulsor do veículo).
Segundo Carlos Tavares, diretor-executivo da Stellantis, a empresa mira sobretudo clientes brasileiros de classe média, seu principal público consumidor.
A montadora também projeta, ao todo, 10 novos veículos em 2024. Além dos já lançados Fiat Titano e Jeep Compass e Commander com motor Hurricane, a companhia terá:
o Citröen Basalt, cujo lançamento já foi anunciado;
o Novo Peugeot 2008, divulgado nesta semana;
e outros cinco modelos que serão anunciados ao longo do ano.
Novo Peugeot 2008
Divulgação/Stellantis
Investimentos na América do Sul — e modelo inédito na Argentina
Além dos R$ 30 bilhões em investimentos no Brasil, a Stellantis informou que irá destinar R$ 2 bilhões à Argentina até 2030.
Entre as novidades, a montadora também anunciou o início da produção do Novo Peugeot 2008 em El Palomar, na Argentina. Esse será o primeiro veículo SUV fabricado pela Stellantis no país.
Segundo a companhia, serão investidos mais de US$ 270 milhões (R$ 1,3 bilhão) para produzir o novo modelo, que se somarão aos US$ 320 milhões (R$ 1,6 bilhão) já investidos na transformação industrial de El Palomar e na implementação da plataforma modular CMP — base para a produção de modelos compactos.