Índia faz primeiro teste suborbital com foguete impresso em 3D

A Agnikul, startup espacial indiana, lançou seu primeiro foguete de teste suborbital na quarta-feira (29), conforme divulgado pela agência espacial Indian Space Research Organization. . O Agnibaan SOrTeD (Suborbital Technology Demonstrator – Demonstrador de Tecnologia Suborbital, em português) conta com motores totalmente impressos em 3D.

Entenda:

A Agnikul lançou, na quarta-feira, o Agnibaan SOrTeD, seu primeiro foguete de teste suborbital com motores totalmente impressos em 3D;

Previsto para março, o lançamento precisou ser adiado algumas vezes por problemas técnicos;

A impressão de apenas um dos motores do foguete leva entre 72 e 75 horas. Para produzir dois motores completamente finalizados, é necessário uma semana;

O motor é impresso como uma única peça de hardware e conectado aos encanamentos do foguete;

Com informações do TechCrunch.

Trajetória de lançamento do Agnibaan SOrTeD. (Imagem: Agnikul/Divulgação)

Inicialmente, o lançamento deveria ter acontecido em março, mas problemas técnicos fizeram com que ele fosse adiado para abril. Outra vez, o voo não aconteceu, sendo remarcado outras três vezes desde então. Na mais recente, o SOrTeD finalmente decolou da ilha Sriharikota, na costa leste de Andhra Pradesh, em direção à Baía de Bengala.

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Motor de foguete impresso em 3D fica pronto em até 75 horas

Em entrevista ao TechCrunch, Srinath Ravichandran, cofundador e CEO da Agnikul, contou que a impressão 3D de apenas um dos motores do foguete leva entre 72 e 75 horas. Para produzir dois motores completamente finalizados, é necessário uma semana. Para se ter uma ideia, usando o processo tradicional, seria preciso de 10 a 12 semanas para criar um motor de tamanho semelhante.

Representação de um lançamento de foguete. (Imagem: Alones/Shutterstock)

Impresso como uma única peça de hardware, o motor é conectado aos encanamentos do foguete. Ravichandran disse que a Agnikul levou entre seis e nove meses para finalizar a fabricação do primeiro conjunto de motores, e levou mais um ano para fazê-lo, de fato, voar.

Empresas como a Rocket Lab já haviam usado a impressão 3D em seus foguetes. Para Ravichandran, porém, a diferença é que “elas ainda não oferecem o que oferecemos, que são formas extremamente flexíveis e configuráveis ​​de chegar ao espaço.”

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