Companhias aéreas querem cobrar extra para personalizar experiência em viagem

A estratégia de marketing agressiva das companhias aéreas está transformando a forma como os passageiros escolhem seus voos. Nos Estados Unidos, as empresas do setor estão cada vez mais adaptando suas aeronaves e suas ofertas para atender a uma demanda crescente por serviços premium, segundo The Wall Street Journal.

Com o “slogan” de promover opções de viagens de avião mais confortáveis e personalizadas, empresas como a Delta Airlines e a United Airlines relataram aumentos significativos na receita proveniente de viagens premium, que subiu 10% e 14%, respectivamente, no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior.

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Enquanto isso, a Alaska Air revelou que os assentos premium agora representam cerca de 25% de sua capacidade total e 34% de sua receita. Essa tendência é alimentada por consumidores que estão dispostos a pagar mais por um pouco mais de conforto, mas sem exagerar nos gastos.

Pré e pós-pandemia: o que mudou nos aviões?

As companhias aéreas nos Estados Unidos estão reconfigurando seus aviões para incluir mais fileiras de assentos premium, desde a classe econômica premium até opções de primeira classe, buscando aproveitar ao máximo o interesse dos consumidores em upgrades.

As aeronaves estão sendo projetadas para oferecer até quatro níveis de serviço em voos internacionais, com a United Airlines destacando que possui quase o dobro de assentos premium em comparação com o período pré-pandêmico.

Além das mudanças físicas nas aeronaves, as companhias aéreas também estão reformulando a experiência de compra de passagens. A American Airlines, por exemplo, implementou um sistema chamado “Instant Upsell” em 2019, que oferece aos clientes a opção de pagar por upgrades durante o processo de compra. Essa estratégia tem sido eficaz, pois permite à companhia maximizar seus lucros, enquanto oferece aos passageiros a flexibilidade de personalizar sua experiência de voo.

No entanto, esse modelo de negócios apresenta desafios para as companhias aéreas, especialmente em termos de equilibrar a oferta de serviços premium com a manutenção de opções acessíveis para todos os tipos de viajantes.

As empresas têm que manejar cuidadosamente suas estratégias para não alienar aqueles que são mais sensíveis a preços enquanto tentam atrair e reter clientes que buscam luxo e conforto adicionais.

Você acredita que essa tendência vai acontecer no Brasil também? Deixe nos comentários sua opinião!

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