Crianças confiam mais em robôs do que em humanos, diz estudo

A disputa homem x máquina virou um dos esportes favoritos dos cientistas – e dos profissionais de Robótica. E, como era de se esperar, a gente perde quase sempre.

No ano passado, um rapaz coreano conseguiu resolver um cubo mágico em inacreditáveis 3 segundos! Eu não consegui resolver um em 35 anos e ele fez em 3 segundos! Aí chega 2024 e um robô da Mitsubishi resolveu em menos de 1 segundo

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Acabo de descobrir que os robôs também nos venceram em outro aspecto: eles soam mais confiáveis para as crianças. Pelo menos isso é o que revelou um estudo publicado recentemente na Computers in Human Behavior.

De acordo com os pesquisadores, os pequenos acreditaram mais nas respostas dadas por robôs e disseram, num segundo momento, que preferiam que eles fossem seus professores.

Como foi feito o experimento

Ao todo, os cientistas conversaram com 118 crianças, de 3 a 6 anos de idade.

Todas elas tiveram que assistir a dois vídeos: no primeiro, uma pessoa indicava os nomes de alguns objetos; já no segundo, um robô fazia a mesma coisa.

E eram objetos comuns, do dia a dia, e que as crianças conhecem, como uma escova de cabelo, uma bola ou uma boneca.

Tanto o robô como a pessoa mostrava o objeto e falava o que ele era.

Em determinados momentos, porém, os dois davam os nomes errados – falavam que uma bola era, na verdade, uma colher.

Exemplos de objetos usados no estudo – Imagem: Reprodução/Computers in Human Behavior

Na maior parte das vezes, as crianças perguntavam de novo para o robô e aceitavam a resposta errada como certa.

Isso foi mais comum entre os menores, de 3 e 4 anos.

Os maiores de 5 e 6 já desconfiavam mais.

Na segunda parte do estudo, as mesmas crianças foram indagadas sobre com quem elas gostariam de compartilhar segredos, ser amigas ou ainda ter uma aula.

Os robôs ficaram ligeiramente à frente.

Conclusões do estudo

Eu fiquei muito curioso em saber por que as crianças tiveram essa preferência pelos robôs. O estudo, porém, não apresenta nenhuma explicação para isso.

A ideia é que sejam feitas novas pesquisas para tentar chegar a uma conclusão. Eu diria que os jovens levaram a sério a história de não falar nem acreditar em estranhos. Como os pais não falaram nada de robôs, aí eles ganharam o prêmio de mais confiáveis… É brincadeira, tá!?

Falando sério agora, os cientistas afirmaram que o estudo mostrou que as novas tecnologias podem atuar como fontes de informação, além dos pais, professores e colegas.

E a verdade é que as nossas crianças estão cada vez mais expostas a isso. Se não a um robô fisicamente, a um chatbot ou à internet mesmo. Devemos entender que elas muitas vezes vão buscar conhecimento nesses lugares e não mais nos tradicionais, onde recorríamos antigamente.

Entender isso vai nos ajudar, como sociedade, a lidar melhor com as novas gerações. E a usar a tecnologia como aliada, não como rival.

Devemos encarar os robôs como nossos aliados – Imagem: Divulgação/Universidade Carnegie Mellon

As informações são do New York Post.

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