Pesquisadores criaram chatbot que te permite conversar com sua versão do futuro

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) construíram um chatbot com tecnologia de IA que simula uma versão mais velha do usuário e distribui observações e conselhos de sabedoria. As informações são do The Guardian.

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O objetivo do projeto é encorajar através do uso dessa tecnologia que as pessoas pensem mais hoje no indivíduo que desejam ser nos próximos anos e décadas.

Com uma foto de perfil envelhecida digitalmente para mostrar os usuários jovens como idosos enrugados e de cabelos brancos, o chatbot gera memórias sintéticas plausíveis e baseia-se nas aspirações atuais do usuário para contar histórias sobre sua vida de sucesso.

“O objetivo é promover mudanças de pensamento e comportamento de longo prazo”, disse Pat Pataranutaporn, que trabalha no projeto, chamado de Future You, no Media Lab do MIT.

“Isso poderia motivar as pessoas a fazerem escolhas mais sábias no presente, que otimizem seu bem-estar e resultados de vida a longo prazo”, completa o pesquisador.

É preciso fornecer detalhes da sua vida ao chatbot para ele criar sua versão mais velha – Imagem: Mdisk/Shutterstock

Em uma das situações simuladas no chatbot, uma estudante que esperava ser professora de biologia perguntou para a sua versão simulada dela mesma de 60 anos, sobre o momento mais gratificante de sua carreira.

O chatbot disse que ela era uma professora de biologia aposentada em Boston e relembrou um momento especial em que ajudou um aluno com dificuldades a melhorar suas notas.

Como se usa o chatbot que mostra sua versão do futuro

Antes de tudo, usuários respondem uma série de perguntas pessoais ao chatbot.

É preciso fornecer informações sobre os seus amigos e familiares, as experiências passadas que os moldaram e a vida ideal que imaginam para o futuro.

Também é necessário carregar na IA uma imagem de retrato, que o programa envelhece digitalmente para produzir uma imagem do usuário de 60 anos.

Em seguida, o programa alimenta informações das respostas do usuário em um grande modelo de linguagem que gera ricas memórias sintéticas para o eu mais velho simulado.

Isso garante que, quando o chatbot responder às perguntas, ele se baseie em uma história de fundo coerente.

Por fim, o chatbot alimentado pelo GPT3.5 da OpenAI se apresenta como uma potencial versão mais antiga do usuário que é capaz de falar sobre suas experiências de vida.

Os usuários são informados de que o “eu futuro” não é uma previsão, mas sim uma potencial versão do futuro com base nas informações que forneceram. Eles são encorajados a explorar futuros diferentes, alterando as suas respostas ao questionário.

Chatbot cria histórias plausíveis sobre versão futura das pessoas – Imagem: VectorMine/Shutterstock

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