GM libera quantia milionária para manter empresa de robotáxi

As operações da Cruise, subsidiária da General Motors (GM), ganharam uma sobrevida. Em meio à crise e uma série de notícias negativas, o serviço de veículos autônomos recebeu uma nova injeção de recursos para manter o funcionamento nos Estados Unidos.

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Cruise é uma subsidiária da General Motors (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

Busca por novos investidores

A General Motors está investindo US$ 850 milhões (R$ 4,6 bilhões) para ajudar a cobrir os custos operacionais da Cruise. A empresa de robotáxis suspendeu completamente os serviços após um de seus veículos autônomos atropelar um pedestre no ano passado. As operações foram retomadas de forma parcial no último mês de maio.

O diretor financeiro da GM, Paul Jacobson, anunciou o investimento no palco da Conferência Global da Indústria Automobilística do Deutsche Bank, em Nova York. A Cruise diz que também está procurando novos investidores externos para ajudar a reforçar sua situação financeira.

Desde 2017, o serviço de robotáxis rendeu um prejuízo de US$ 8,2 bilhões (mais de R$ 44 bilhões) à montadora. Em 2023, a General Motors chegou a anunciar que reduziria seus gastos com a Cruise em função da crise. No entanto, a ideia não é abandonar completamente as operações.

Cruise está na mira das autoridades dos EUA (Imagem: Michael Vi/Shutterstock)

Crise na Cruise

As operações da empresa foram fortemente impactadas pela decisão do Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia de suspender temporariamente as operações da Cruise após o atropelamento de um pedestre.

De acordo com a Cruise, “um veículo conduzido por humanos atingiu a pedestre enquanto trafegava na pista imediatamente à esquerda de um veículo autônomo”.

Ainda segundo o comunicado divulgado, o impacto teria sido tão grande que lançou a mulher contra o robotáxi.

Depois disso, a Cruise suspendeu sua frota também nos estados do Arizona, Flórida e Texas, além de interromper a produção dos ônibus Cruise Origin totalmente sem motorista.

Além disso, anunciou o recall de 950 veículos, reconhecendo que, em determinadas situações, o sistema de direção autônoma interpreta equivocadamente o acidente como uma colisão lateral, ordenando que o veículo encoste na lateral da pista em vez de permanecer parado.

Nesses casos, há risco de atropelamento.

Por fim, anunciou a demissão de funcionários e enfrentou o desligamento de alguns diretores.

Agora, a empresa busca aproveitar o investimento da GM para retomar todas as suas operações.

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