Com problema nos propulsores, volta da Starliner é adiada mais uma vez
Aconteceu de novo. Após o retorno para a Terra da primeira missão tripulada da cápsula Starliner ser adiado em razão de checkouts adicionais necessários na nave, o procedimento foi novamente remarcado pela NASA.
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Calendário da NASA foi alterado diversas vezes
O voo histórico representou o início dos serviços da Boeing sob um contrato bilionário com a agência espacial dos Estados Unidos para transportar astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS). No entanto, uma série de fatores atrasou o cronograma original.
Desta vez, um problema nos propulsores e a necessidade de manutenção de equipamentos fizeram com que a conclusão da missão só ocorra no dia 26 de junho. Originalmente, Butch Wilmore e Suni Williams deveriam ficar uma semana no laboratório orbital. A previsão foi estendida até o dia 22, e agora por mais quatro dias.
O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Isso aconteceu após uma série de adiamentos.
A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula. O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS. No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados. A cápsula demorou mais de uma hora além do previsto para atracar no laboratório orbital. Testes adicionais na espaçonave se fazem necessários, justificando o adiamento do retorno para a Terra.
Aurora foi avistada pelos astronautas
Mas nem todas as notícias são ruins.
Em função do atraso anterior no retorno para casa, os astronautas puderam observar uma incrível aurora enquanto realizavam testes nos equipamentos.
No momento do fenômeno, eles estavam em uma cápsula acoplada à ISS.
Segundo a NASA, as condições do espaço foram perfeitas para que a aurora se alinhasse com os propulsores do módulo de serviço da Starliner.
As auroras ocorrem quando o Sol entra em erupção e envia partículas carregadas que interagem com as linhas do campo magnético ao redor da Terra.
Estas partículas brilham e emitem as cores brilhantes.
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