Resposta para ‘mistério viking’ pode estar em fazenda da Noruega
Uma curiosa descoberta intrigou arqueólogos na Noruega. Um homem encontrou dezenas de pedaços de ferro espalhados por sua fazenda. O local começou a ser estudado e novas peças foram localizadas. Com base no tamanho delas, os pesquisadores acreditam que sejam rebites que foram usados para manter juntas tábuas de madeira medindo cerca de 2,5 metros de comprimento cada. Tudo isso faria parte de um grande navio da Era Viking que poderia estar enterrado no local.
Buscas pela embarcação começaram há mais de 100 anos
Os arqueólogos do Museu de História Cultural da Universidade de Oslo, na Noruega, acreditam que o navio tinha entre 15 e 23 metros de comprimento. No entanto, eles não sabem precisar de que período é a embarcação. Uma estimativa aponta que a estrutura possa ter sido construída entre 750 e 1000 d.C.
Além dos rebites, os pesquisadores descobriram dois espigões que teriam sido presos aos cascos de cavalos para tração em solos congelados. Tanto os cavalos quanto os navios faziam parte dos costumes funerários da Era Viking, o que reforça a teoria de que a embarcação está enterrada no local.
Novas análises serão realizadas para confirmar a presença ou não do navio viking. Caso ele seja, de fato, encontrado, isso representaria o ponto final de uma busca que foi iniciada há mais de 100 anos.
Entre 1917 e 1918, o arqueólogo norueguês A.W. Brøgger descobriu restos mortais da era viking na região. Ele estava convencido de que um navio também estava enterrado lá. No entanto, só descobriu sinais de escavações antigas, segundo informações da Science Norway.
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Outro mistério diz respeito ao dono do suposto navio.
Segundo os arqueólogos, algumas evidências indicam que a embarcação teria pertencido a um rei viking.
Bjørn Farmann, o rei de Vestfold, é a aposta da equipe.
Mais uma vez, no entanto, são necessários novos estudos para confirmar a hipótese.
Até hoje, cerca de 15 enterros de navios vikings foram descobertos na Noruega.
Não existe um consenso sobre o motivo pelo qual este povo nórdico enterrava as embarcações.
Uma das possibilidades é que eles acreditassem que os navios poderiam ser usados na vida após a morte.
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