Greve geral dos trabalhadores da Samsung pode afetar fabricação de chips
Após o fracasso das negociações, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Samsung Electronics anunciou uma greve geral na Coreia do Sul. A paralisação vai durar três dias e é a primeira da história da empresa sul-coreana, fundada em 1969.
Greve começa no dia 8 de julho
As negociações entre a maior fabricante mundial de chips de memória e o sindicato, que representa cerca de 28 mil trabalhadores na Coreia do Sul (mais de um quinto da força de trabalho da Samsung), ocorriam desde janeiro deste ano.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Samsung Electronics, a greve começará oficialmente na próxima segunda-feira, dia 8 de julho.
Os trabalhadores rejeitaram a oferta de aumento salarial de 5,1% apresentada pela empresa. Eles também exigem maior período de férias e o pagamento de bônus baseados no desempenho.
De acordo com o sindicato, “a gestão da empresa criou a situação” ao não oferecer concessões significativas. A Samsung não se pronunciou oficialmente sobre o anúncio da greve geral.
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Impacto na produção da Samsung preocupa
A Samsung Electronics é a maior fabricante mundial de chips, smartphones e televisores.
Analistas alertam que uma greve em larga escala pode afetar a fabricação de chips da empresa e impactar as cadeias de suprimento globais de eletrônicos.
Ela também é a unidade principal do conglomerado sul-coreano Samsung Group, conhecido por não permitir que sindicatos representassem seus trabalhadores até 2020.
Durante a pandemia, a empresa enfrentou uma intensa pressão pública após seu presidente, Jay Y. Lee, ser processado por manipulação de mercado e suborno.
Ele foi absolvido pela Justiça da Coreia do Sul em fevereiro de 2024.
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