Categoria: Carros

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Conheça a nova S10: invocada como sempre, brutalmente macia como nunca

Novo modelo da picape une conforto, design, performance e tecnologia Brutalmente mais forte e potente, mas sem deixar de lado conforto, design, tecnologia e segurança. É assim que chega ao mercado a nova picape Chevrolet S10.
O modelo 2025 tem motor turbodiesel mais eficiente de 207 CV, e 52 kgfm de torque. Mas potência não é o único atributo da nova S10: suas viagens em família e os percursos do dia a dia ficam melhores com o interior de detalhes refinados e os acessórios personalizáveis exclusivos, além de itens como o novo MyLink de 11” e o alerta de tráfego cruzado traseiro. Outro destaque é a nova suspensão, que deixa a S10 pronta pra qualquer terreno.
Confira abaixo mais detalhes da nova picape Chevrolet S10.
Infográfico Chevrolet 10
Divulgação

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Tragédia no RS: sinistros de veículos sobe para quase 20 mil e é o maior pedido de indenizações da história

Apólices de seguro automotivo somam R$ 1,3 bilhão em pedidos de ressarcimento. Honda Civic inundado RS
Alexandre Dias/ Arquivo pessoal
O setor com mais pedidos de indenizações por conta de sinistros causados pelas enchentes do Rio Grande do Sul é o automotivo. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), no total de todos os tipos de apólices (R$ 3,9 bilhões), R$ 1,2 bilhão foi destinados apenas para ressarcimentos de clientes que tinham veículos segurados.
O estado que ainda se recupera da maior tragédia de sua história, que já soma 177 mortes e 37 desaparecidos.
De acordo com novo balanço divulgado pela entidade nesta quarta-feira (19), a quantidade de sinistros aumentou de 23.441, do balanço realizado em 23 de maio deste ano, para 48.870 agora em junho, um aumento de 108%.
Esse novo balanço se justifica porque, no mês anterior, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, havia afirmado que a maioria das solicitações de indenização ainda não havia sido reportada.
Por segmento, foram 22.673 pedidos de indenizações para seguro habitacional e residencial, que resultaram em um aumento de R$ 239 milhões para R$ 524 milhões em ressarcimentos.
Para o setor rural, o aumento de sinistros foi de 993 para 2.215, o que representa um valor de R$ 181 milhões (284% a mais do que em maio).
O número de veículos que sofreram danos foi atualizado para 19.067 (R$ 1,2 bilhão), ante 8.216 (R$ 557,4 milhões) divulgados em maio, um aumento de 132%.
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Como acionar o seguro?
Já falamos aqui no g1 sobre a possibilidade de recuperar um carro que foi inundado. Uma das cláusulas básicas que a maioria dos seguros estabelece é que os custos com a recuperação não ultrapassem 75% do valor do veículo.
Antes dessa vistoria, é preciso registrar o sinistro e, de acordo com a maioria das seguradoras, o sinistro deve ser aberto pelos canais de atendimento ao segurado (telefone ou whatsapp) dentro de 30 dias após o ocorrido.
Os primeiros sinais de alagamento no RS aconteceram no dia 28 de abril, com consequências fatais nos dias seguintes. Grande parte da população perdeu documentos como RG, CPF, CNH e CRLV (documento do automóvel) e, sem eles, é impossível abrir um pedido de indenização.
Apesar dos esforços para recuperá-los, muitos podem não ter ficado prontos dentro do prazo de trinta dias corridos para solicitar um sinistro.
(Esta reportagem está em atualização)

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Enchentes no RS motivaram quase 50 mil pedidos de indenização de seguros; casas e carros somam 85% do total

Pedidos referentes a imóveis chegam a 22,6 mil; enquanto a carros, número alcança 19 mil acionamentos. Valor total de indenizações alcança R$ 3,9 bilhões. Depósito de carros no bairro Anchieta, em Porto Alegre
Mateus Bruxel/Agência RBS
As enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio motivaram 48.870 pedidos de indenização de seguros. Do total, 85% correspondem a danos em carros (19 mil) e imóveis (22,6 mil). Os temporais e cheias deixaram 177 mortos, segundo a Defesa Civil.
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Os dados foram apresentados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) nesta quarta-feira (19). Os valores de todas indenizações somam quase R$ 3,9 bilhões. O setor, contudo, espera que o montante aumente nas próximas semanas. Do início das enchentes até 23 de maio, o setor de seguros havia registrado 23 mil pedidos de indenização, somando R$ 1,6 bilhão.
Os 19.067 pedidos referentes a carros somam R$ 1,277 bilhão. O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, explica que a liberação das indenizações de automóveis é a mais ágil.
“Muitas empresas já estão pagando, inclusive com bastante agilidade, esses sinistros. Aquilo que é mais fácil avaliar o tramanho da indenização. Automóvel está sendo muito ágil. Muitas seguradores estão pagando em 48 horas”, diz.
Após 8 horas em inundação, carro ‘cospe’ água pelo escapamento
Os seguros residenciais e habitacionais somam 22.673 indenizações avisadas às seguradoras. O valor das apólices somadas chega a R$ 524,6 milhões. O estado tem 38% dos domicílios com seguros, número superior à média nacional, de 15%.
Os seguros habitacionais cobrem apenas o imóvel, enquanto os residenciais cobrem também os objetos que estão dentro do domicílio, caso esteja detalhado no contrato.
Comércio é autuado por oferecer produtos danificados na cheia
Volta da chuva causa alagamentos em ruas de Porto Alegre
Casas inundadas durante enchente voltam a ficar alagadas
Os seguros de grandes riscos, que reúnem empresas e grandes clientes, registraram 599 ocorrências e R$ 1,322 bilhão de indenizações.
“O empresarial é o mais difícil, porque é preciso fazer uma vistoria, uma avaliação”. Podem incluir as instalações, as construções e os materiais utilizados pela empresa”, afirma Dyogo.
Seguros agrícolas foram acionados 2.215 vezes, com apólices somando R$ 181,6 milhões. Já outros seguros, com 4.316 pedidos, chegam a R$ 580 milhões em indenizações.
Cheias no RS: como pedir indenização de seguro
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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Ladrões de cabos são barreira para vendas de carros elétricos

Roubo de cabos em estações de recarga de veículos elétricos aumenta e deixa consumidores desamparados Roubo de cabos de estações de recarga aumenta nos EUA
Divulgação/Nissan
Pouco antes das 2h da manhã de uma noite fria de abril, uma picape Chevrolet Silverado parou em uma estação de recarga de veículos elétricos na beira do estacionamento de um shopping center.
Dois homens, um deles com uma lanterna amarrada na cabeça, saíram com ferramentas de dentro do carro. Tudo foi registrado por câmeras de segurança.
Um dos homens cortou vários cabos de carregamento, enquanto o outro os colocou no caminhão. Em menos de dois minutos e meio, eles desapareceram. Isso aconteceu em Seattle, no estado norte-americano de Washington, nos Estados Unidos.
A cena daquela noite tornou-se parte de um padrão preocupante em todo o país norte-americano: os ladrões têm como alvo as estações de carregamento de veículos elétricos, com a intenção de roubar os cabos, que contêm fios de cobre.
O preço do cobre está perto de um máximo histórico nos mercados globais, o que significa que os criminosos podem recolher somas crescentes de dinheiro com a venda da matéria-prima.
Carro elétrico carregando
Unsplash
Cabos roubados. Solução: guincho
Os cabos roubados muitas vezes desativam estações inteiras, forçando os proprietários de veículos elétricos na estrada a procurar desesperadamente por um carregador que funcione. Para os proprietários de veículos elétricos, a situação pode complicar tanto que a única solução é pedir um guincho.
Carregadores avariados surgiram como o mais recente obstáculo para os fabricantes de automóveis dos EUA no seu gigantesco esforço para fazer com que mais norte-americanos comprem veículos elétricos.
Cerca de 4 em cada 10 adultos nos EUA dizem acreditar que os veículos elétricos demoram muito para carregar ou não conhecem nenhuma estação de carregamento nas proximidades. Se lá é assim, imagina aqui no Brasil, onde a infraestrutura para este tipo de veículo é ainda mais debilitada.
Mesmo que encontrar uma estação de carregamento não signifique necessariamente encontrar tomadas que realmente funcionem, o fato de o número de furtos de cabos aumentar se torna mais um argumento para os compradores céticos optarem pelos veículos tradicionais movidos a gasolina ou híbridos.
Os principais fabricantes de automóveis dos EUA fizeram pesadas apostas financeiras de que os compradores abandonarão os motores de combustão e adotarão os carros elétricos (EVs, na sigla em inglês), à medida que o mundo enfrenta o agravamento das consequências das alterações climáticas.
Consequentemente, as empresas investiram bilhões no desenvolvimento e produção de veículos com este tipo de propulsão elétrica.
Jeep Compass 4xe híbrido carregando
Divulgação
A Stellantis — grupo que engloba marcas como Fiat, Peugeot, Jeep e Citroën — prevê que 50% dos seus automóveis de passageiros sejam elétricos até ao final de 2030 globalmente.
Já a Ford estabeleceu uma meta de produzir 2 milhões de EVs por ano até 2026 – cerca de 45% das suas vendas globais – embora tenha suspendido essa meta desde então, enquanto a General Motors, a mais ambiciosa das três, comprometeu-se a vender apenas automóveis elétricos até ao final de 2035.
Qualquer um desses cronogramas, é claro, depende das empresas conseguirem convencer possíveis compradores de veículos elétricos de que haverá uma fonte recarregável disponível e confiável para quando eles desejarem viajar.
O aumento nos roubos de cabos provavelmente não fortalecerá o argumento das montadoras, nem nos Estados Unidos, nem em qualquer lugar do mundo.
Em 2022, de acordo com a Electrify America, que gere a segunda maior rede de carregadores rápidos de corrente contínua do país, dentre 968 estações de carregamento, um cabo era cortado a cada seis meses.
Até maio deste ano, o número chegou a 129 furtos – quatro a mais do que em todo o ano de 2023. Em uma estação de Seattle, os cabos foram cortados seis vezes no ano passado, disse Anthony Lambkin, vice-presidente de operações da Electrify America.
“Estamos permitindo que as pessoas trabalhem, levem os filhos à escola e compareçam às consultas médicas”, disse Lambkin. “Portanto, ter uma estação inteira off-line é muito impactante para nossos clientes.”
Duas outras empresas líderes em carregamento de veículos elétricos – Flo e EVgo – também relataram um aumento nos roubos. As estações de carregamento na área de Seattle têm sido um alvo frequente. Locais em Nevada, Califórnia, Arizona, Colorado, Illinois, Oregon, Tennessee, Texas e Pensilvânia também foram atingidos.
Como funcionam os carros elétricos

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Chuvas no RS: é possível recuperar carros inundados?

Veja quais são as condições e o passo a passo para deixar seu automóvel em condições de rodar. ‘Cemitério de carros’ após enchente no RS
Reprodução/RBS TV
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As enchentes no Rio Grande do Sul impactaram não só casas e comércios, mas também muitos veículos. Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) mostram que, com a tragédia, foram registrados 8.216 sinistros de automóveis — um total de R$ 557,4 milhões em indenizações.
Os números finais, no entanto, tendem a ser ainda maiores, uma vez que entram na conta da CNSeg apenas os veículos com seguro. O Detran-RS, responsável pela fiscalização do trânsito no estado, ainda não concluiu seu levantamento sobre os impactos do desastre.
Nesta reportagem, você vai entender como funciona a cobertura dos seguros de automóveis e em quais casos — e de que forma — seu carro pode ser recuperado após ser atingido por enchentes. Veja nos tópicos abaixo:
Meu carro foi atingido. O que fazer?
Quando o carro pode ser recuperado?
Como é feita a recuperação? (passo a passo)
Quanto tempo demora a indenização?
Meu carro foi atingido. O que fazer?
O vice-presidente de Auto da Alper Seguros, Antonio Azevedo, explica que o primeiro passo é saber se a sua apólice contempla a cobertura para danos provenientes de causas naturais, como vento, quedas de árvores e objetos, chuva de granizo, raios, incêndio e deslizamento de terra.
Na maioria dos contratos básicos, a proteção contra eventos climáticos como o do Rio Grande do Sul já está contemplada. Existe uma jurisprudência sobre o tema, e as seguradoras, portanto, são obrigadas a ressarcir perdas nesse cenário, segundo o especialista.
“Quando o cliente contrata o seguro, a assistência já está inclusa, qualquer que seja a situação, inclusive catástrofe. Geralmente, não existe cláusula excludente de assistência”, diz.
Para o ressarcimento, contudo, o condutor precisa ter contratado o seguro total. Planos de coberturas parciais deixam o cliente desprotegido.
Nesse caso, os condutores que optaram apenas por cobertura a terceiros ou incêndio e roubo, por exemplo, não serão ressarcidos.
Quando o carro pode ser recuperado?
Para veículos atingidos por causas naturais, as seguradoras costumam adotar o que está estabelecido em seus contratos.
Caso os danos somem mais do que 75% do valor do automóvel — resultando no conhecido PT (perda total) — o ressarcimento é de 100% do valor da Tabela Fipe (ou outro valor estipulado na apólice).
“Para o carro ser recuperado, o valor dos prejuízos [ou seja, do conserto] não pode ultrapassar 75% do valor do veículo. Se o orçamento da recuperação do veículo ultrapassar esse montante, a seguradora será obrigada a declarar perda total, e nesse caso não haverá possibilidade de recuperar o carro” explica Azevedo.
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Como é feita a recuperação?
Motor com ferrugem após inundação
Alexandre Dias/ Arquivo pessoal
Uma vez autorizada a recuperação do carro, os procedimentos começam pela análise dos danos e pela elaboração de orçamento, explica Alexandre Dias, dono da rede de oficinas Guia Norte Auto Center, que atende clientes de sete seguradoras.
Ainda segundo Dias, a execução do serviço começa somente após a aprovação de um laudo final. Veja abaixo o passo a passo:
1ª checagem: motor
A primeira análise feita no veículo é a do motor. “Quando a enchente sobe até a metade da roda do carro, não tem problema nenhum. O perigo é quando ela passa desse ponto. Quando a água sobe até a altura do volante ou mais, fica muito complicado recuperar”, afirma o mecânico.
No processo, existem dois cenários: se o carro estava ligado ou desligado quando foi tomado pela água. Em caso positivo, “o risco de não recuperação é multiplicado por cem”, diz Dias.
“Isso porque, quando ele está ligado, o propulsor aspira água e pode ocorrer uma trava do motor [conhecido como calço hidráulico].”
Se o carro não estava ligado, o cenário é um pouco melhor. Mesmo assim, é somente na oficina mecânica que se consegue ter a certeza do conserto. Segundo Alexandre Dias, caso já tenha entrado água no sistema, ela se misturará com óleo, causando justamente o calço hidráulico.
Oficina viraliza com vídeos de reparos de carros após enchente no RS
O vídeo acima mostra uma prática criticada por Dias, que também é representante do Comitê Nacional da Bosch Car Service, rede com mais de 300 oficinas no estado de São Paulo.
“Viu que o carro está cuspindo água pelo escapamento? Pare! Isso não pode acontecer de jeito nenhum”, diz. “Se ele está soltando água pelo sistema de escape é porque tem água no interior do propulsor. O procedimento correto é abrir o motor antes de ligar e não insistir na partida.”
2ª checagem: transmissão
Parte importante do conjunto motriz, o câmbio automático possui um sistema de inteligência que é operado por módulos.
Cada vez mais os carros carregam tecnologias caras e complexas em seus sistemas de transmissão. Por isso, a segunda checagem é feita no câmbio: “Se entrou água, é perda total”, afirma Alexandre Dias, da Guia Norte Auto Center.
Segundo ele, se o motor e o câmbio estiverem em pleno funcionamento, o correto é desmontá-los para limpar e substituir o óleo lubrificante dos dois equipamentos. Além disso, é preciso trocar os filtros de combustível, óleo e ar.
3ª checagem: módulos
Com os automóveis cada vez mais dependentes de tecnologias como módulos e chips, substituí-los é um processo fundamental para que o carro não apresente problemas futuros.
“Tudo começa com a troca do módulo de carroceria. Ele funciona como o nosso cérebro, que dá ordens para que outros módulos funcionem. Quando há morte cerebral, é certeza que os outros órgãos vão parar logo na sequência. O mesmo ocorre com o módulo de carroceria: quando ele está com problema, todos os outros queimam em sequência”, exemplificou Dias.
Módulo de carroceria fica logo abaixo da coluna de direção
Alexandre Dias/ Arquivo pessoal
4ª checagem: parte elétrica
Depois de checar o “módulo-mãe”, chega a hora de testar toda a parte elétrica restante do automóvel (cabos, conectores, chicotes) e, a partir daí, fazer a limpeza do sistema, sem esquecer de lubrificar as conexões, evitando assim, oxidação no futuro.
“Como muitos carros já são dotados de computador de bordo, após a inspeção elétrica, é necessário fazer um diagnóstico com o scanner para saber quais outras falhas o próprio carro já identificou para que possamos reparar”, afirma Dias.
5ª checagem: limpeza do interior
Além da parte técnica, outro trabalho que deixa a mão de obra bastante cara é a limpeza de interior: painel de porta, bancos de couro ou tecido, cintos, tecido de teto, carpete. Ou seja, tudo que compõe o interior do automóvel precisa ser profundamente higienizado com produtos químicos para evitar contaminações e odores desagradáveis.
Essa limpeza só pode ser realizada com a desmontagem total das forrações, elevando o tempo e preço do serviço.
Entretanto, segundo Dias — que já recebeu em sua oficina aproximadamente dez carros das enchentes do Rio Grande do Sul —, mesmo fazendo um bom trabalho, é raro deixar o carro como antes.

“O carro nunca mais ficará igual ao que era. É impossível! A espuma dos bancos é grossa e cheia de camadas. Uma hora ou outra o cheiro de lama vai voltar. Soma-se a isso o fato de que existem locais que não tem como limpar por completo, como nos dutos de ar-condicionado ou nas dobradiças das portas.”
De acordo com o reparador, todos os carros do Rio Grande do Sul que passaram por sua oficina tiveram a Perda Total decretada.
“Vamos usar um Jeep Compass como exemplo. Esse SUV tem cerca de sete a oito módulos e cada um custa, em média, R$ 8 mil, fora o custo das outras manutenções. É só fazer as contas que dá para perceber que não vale a pena recuperar o veículo”, finalizou.
Quanto tempo demora a indenização?
Antonio Azevedo, vice-presidente da Alper, afirma que o período necessário para a indenização depende da rapidez com que o segurado reúne os documentos necessários.
Nos casos do Rio Grande do Sul, onde muitos perderam essas identificações, é preciso correr: a maioria das apólices exige que o sinistro seja aberto até 30 dias após a ocorrência.
O pagamento, por sua vez, costuma ser mais rápido: “Com prejuízo já apurado acima de 75% e documentação em ordem, o prazo é de até 15 dias para a indenização ser liberada”, conclui.

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Honda traz novas tecnologias na Pop 110i ES para seguir viva no mercado; veja outras opções

Preocupada com as exigências do programa de controle de poluentes, moto de entrada melhora e pode ser opção de primeira moto para quem quer deixar o transporte público. Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES.
Divulgação/ Honda
A Honda apresentou a quinta geração da sua moto de entrada, a Pop 110i ES. Com novo motor, transmissão e partida elétrica, a montadora quer mostrar que investir na Pop, que tem preço inicial de R$ 9.690 sem o frete, é mais vantajoso do que utilizar transporte público.
Mas ela não terá vida fácil no mercado. Suas concorrentes também buscam oferecer um bom custo-benefício e visam atacar justamente a fatia de motocicletas procurada por quem está iniciando no mundo sobre duas rodas e por trabalhadores de delivery.
Entre as principais concorrentes da Pop 110i ES estão motos da Shineray e da Mottu. Essas opções abaixo de R$ 10 mil podem ser uma alternativa à moto de entrada da Honda quando o principal quesito é preço.
Confira a lista abaixo:
Shineray Worker 125 – R$ 8.490
Shineray Worker Cross 150 – R$ 8.990
Shineray Jet 125 SS – R$ 9.390
Shineray Free 150 EFI – R$ 9.990
Mottu Sport 110i – R$ 9.990
As Shineray Worker 125, Worker Cross 150 e Jet SS possuem carburador — dispositivo que mistura ar e combustível antes de entrar no motor.
Isso acaba deixando essas motos em desvantagem tecnológica quando comparadas com a Mottu Sport, a Honda Pop e até com a Shineray Free 150 EFI, todas com injeção eletrônica de combustível.
A injeção eletrônica é mais eficiente e proporciona maior economia de combustível.
A Shineray Worker 125 tem partida elétrica, assim como a Pop, mas o motor é antigo e deve sair de linha em 2025
Divulgação/ Shineray
Vale destacar que as três motos mais baratas da lista devem sair de cena em breve — ou pelo menos seus motores —, pois em 2025 já não será mais possível produzi-las com esse tipo de tecnologia após a implementação do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar.
A Mottu Sport 110i, desde 2022 oferecida apenas para aluguel, já pode ser comercializada pelo preço à vista de R$ 9.990, ou seja, R$ 300 a mais que a Pop 110i ES. Qualquer aumento de preço nesse segmento de entrada é bastante sensível para esse comprador que, de acordo com o supervisor de relações públicas da Honda Luiz Gustavo Guereschi, é das classes C, D e E.
A Mottu oferta um plano de financiamento de três anos para o modelo que, com entrada de R$ 2.000, passa a ter parcelas mensais de R$ 540 durante 36 meses. Nessas condições, que já incluem custo de documentação e emplacamento, o valor final financiado chega a R$ 21.440.
Consórcio
De acordo com a Honda, a Pop 110i ES é a primeira moto de 67% dos compradores da marca e, em maio passado, ocupou a quarta posição entre as motos mais vendidas do Brasil.
Isso, segundo a montadora, indicaria que ela é uma alternativa para quem quer sair do transporte público urbano e migrar para um veículo próprio.
De tal forma que o consórcio corresponde a 60% das vendas da Pop e muitas vezes é o que atrai os novos motociclistas. De acordo com a marca, o valor mensal do consórcio equivale ao que é gasto com passagens de ônibus e metrô nas grandes metrópoles.
Esse cenário, no entanto, pode variar. A montadora apresentou uma conta na qual o valor médio da passagem de ônibus é de R$ 4,40. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o valor do ônibus ou metrô é de R$ 5,00.
Segundo a fabricante, o gasto com a parcela do consórcio, somada ao custo com combustível, seria de R$ 375 mensalmente, enquanto o valor gasto com passagens de ônibus seria de R$ 396.
Além disso, há uma ressalva: a Honda considerou uma despesa com três passagens diárias durante 30 dias, um uso que pode não ser tão comum para a maioria dos usuários. É necessário fazer as contas com o seu tipo de uso de transporte público, adaptando aos valores da sua região, para checar qual é o cenário mais vantajoso.
Novidades na Pop 110i ES
Apesar do baixo consumo de combustível, a Pop 110i ES ainda não tem o marcador de nível de combustível. O motociclista só sabe que o combustível está acabando quando aparece a luz da reserva.
Divulgação/ Honda
Com o intuito de manter a motocicleta no mercado após a implementação do Promot 5, a Pop 110i ES recebeu melhorias mecânicas em seu propulsor, que ficou mais eficiente.
Em termos práticos, as alterações de curso e diâmetro do cilindro ajudaram a reduzir a emissão de poluentes, trouxeram potência extra e o pico de torque mais cedo. Traduzindo: a motocicleta tem mais agilidade nas saídas de semáforo.
Além disso, também houve uma mudança na vibração da motocicleta, que está um pouco menos intensa. Com esse novo motor, a Pop 110i ES acelera de 0 a 60 km/h em 7,8 segundos e atinge 93 km/h de velocidade máxima.
A Pop 110i ES ainda é uma das mais econômicas do Brasil, com médias de 49,1 km/l (medição atestada pelo Instituto Mauá) e seu tanque tem 4,2 litros, o que traz uma autonomia ligeiramente superior a 200 km. Apesar da economia, um tanque pequeno faz o condutor ter de passar mais vezes no posto para reabastecer, o que pode ser um empecilho para quem trabalha com delivery.
A motocicleta também tem um novo câmbio semi-automático rotativo de quatro marchas, que dispensa o uso da embreagem — o que facilita muito a vida dos novos usuários em reduções de velocidade, paradas e saídas em semáforos.
Contudo, ele não tira a obrigação do piloto de pisar na parte da frente no pedal do câmbio para aumentar as marchas e de pisar na parte de trás para reduzir.
Outro fator importante é a manutenção deste item: a transmissão semi-automática, por não depender da ação humana, apresenta menor desgaste do disco de embreagem, prolongando a vida útil da peça, o que traz economia também na hora da revisão.
Outro item que costuma quebrar por conta do uso intenso, como nos casos de trabalhadores de delivery, é o cabo da embreagem que costuma romper, que na Pop 110i ES já não existe mais.
Por fim, a partida elétrica também deve facilitar bastante a vida de quem comprar uma Pop 110i ES. Agora, basta apertar o botão vermelho localizado do lado direito do guidão para ligar a moto. Antes, era preciso acionar o motor por meio do pedal.

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Vendas de veículos novos em 2024 atingem 1 milhão de unidades

Patamar foi alcançado na última terça-feira (11). Este foi o menor período para atingir essa marca desde 2019. Carros estacionados em fábrica da Volkswagen em Taubaté, em 2015.
Paulo Whitaker/ Reuters
As vendas de veículos novos desde o início do ano somaram 1 milhão de unidades na última terça-feira (11), informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse foi o menor período para atingir esse patamar desde 2019.
Segundo a associação, em 2023, a marca de 1 milhão de veículos novos vendidos foi atingida apenas em 2 de julho.
De janeiro ao final de maio, as vendas de veículos novos somaram mais de 929 mil unidades. Somadas às vendas já observadas no início de junho, de aproximadamente 70,3 mil, o patamar alcançou a marca de 1 milhão, disse a Anfavea.
Esse montante corresponde a uma média de emplacamentos, até a véspera, de 10,3 mil veículos por dia em junho. A média de 2019 foi de 11,7 mil unidades.
Em maio, os licenciamentos por dia útil foram de 9.250 veículos, a melhor marca para o mês desde 2019.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

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Venda de novas motos cai 3,4% em maio; veja as mais vendidas

No mês, o país registrou 164.502 novos emplacamentos, contra 170.295 em abril. No acumulado do ano até maio, os brasileiros já compraram mais de 767 mil novas motos. Os dados foram divulgados pela Fenabrave. Honda CG 160 Start 2020
Honda/Divulgação
Os brasileiros já compraram mais de 767 mil motos novas em 2024 até maio, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Só no mês passado, foram emplacadas 164.502 unidades.
O número representa uma queda de 3,4% em relação a abril, quando foram emplacadas 170.295 motocicletas. Em comparação ao mesmo período do ano passado (161.432), a alta é de 1,90%.
Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, o segmento de duas rodas continua aquecido e apresenta o melhor resultado de todo o setor no acumulado, com uma média diária de vendas de 7,8 mil unidades em maio.
“A queda ocorrida em maio se deu em função de uma estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto em decorrência dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurando”, afirmou o executivo em nota.
“Mas, a manutenção da procura para serviços de entrega e para transporte individual continuam estimulando as vendas de motos, principalmente, as até 250 cilindradas. Com isso, estamos tendo alta de dois dígitos, já há algum tempo, neste segmento”, completa.
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Polo foi o automóvel mais vendido em maio, diz Fenabrave; veja ranking
As mais vendidas
A Honda CG 160 foi a moto nova mais vendida no Brasil em maio deste ano, segundo a Fenabrave. Ao todo, foram emplacadas 40.516 unidades do modelo no mês.
A segunda colocação do ranking ficou com a Honda Biz, com 27.508 unidades vendidas, seguida pela Honda NXR160, que fechou o pódio com 15.045 emplacamentos no período.
Entre as marcas, os dados da Fenabrave mostram uma predominância da Honda no mercado brasileiro de motos, com 71,83% do total de unidades comercializadas no mês passado. Na sequência, estão a Yamaha (18,01%), a Shineray (3,62%), a BMW (0,78%) e a Kawasaki (0,38%).
Veja a lista de mais motos vendidas em maio:
Honda CG 160: 40.516 unidades
Honda Biz: 27.508 unidades
Honda NXR160: 15.045 unidades
Honda Pop 110i: 12.686 unidades
Honda PCX 160: 5.748 unidades
Honda CB 300F: 5.522 unidades
Yamaha YBR 150: 4.798 unidades
Yamaha Fazer 250: 4.273 unidades
Yamaha XTZ 250: 4.270 unidades
Yamaha Fazer 150: 3.741 unidades

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Emplacamento de veículos cai em maio, diz Fenabrave

Emplacamentos de veículos caiu 8,29% no mês em relação a abril, segundo dados da Fenabrave. Carros novos loja compra veículos automóveis preço natal rn
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
O emplacamento de veículos registrou uma queda de 12,02% em maio em relação a abril, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4).
No mês, foram vendidos 194,3 mil veículos, desconsiderando motos e implementos rodoviários. Em abril, esse número era de 220,8 mil. No acumulado do ano, já foram emplacadas mais de 929,5 mil unidades.
Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a retração registrada no período foi de 11,95%. No ano, as duas categorias somam 874,6 mil unidades emplacadas.
Segundo a federação, a redução observada no mês está ligada principalmente ao menor número de dias úteis no mês, em razão dos feriados.
Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, apesar do momento de cautela vivida no mercado automobilístico, em meio às incertezas sobre quais podem ser os impactos advindos da tragédia do Rio Grande do Sul, o cenário de crédito continua a beneficiar o setor.
“As condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País, seja em maio como no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, fazendo com que o mercado total continue apontando viés positivo”, disse em nota. Ele reforça, ainda, que o volume de emplacamentos até maio é o melhor para o período desde 2014.
(Esta reportagem está em atualização)
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VW retoma produção em três fábricas no Brasil após férias coletivas por impacto das enchentes no RS

Segundo a montadora, a medida foi necessária pois algumas peças são produzidas no Sul do país. Período de férias coletivas chegou ao fim nesta segunda-feira (3). Fábrica da Volkswagen em Taubaté
Volkswagen/Divulgação
Funcionários de três unidades da Volkswagen retornaram ao trabalho nesta segunda-feira (3), após um período de férias coletivas por impacto na produção provocado pela tragédia do Rio Grande do Sul.
A medida afetou as fábricas de São Carlos (SP), Taubaté (SP) e São Bernardo do Campo (SP) – as três tiveram o período de férias coletivas encerrado nesta segunda.
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As férias coletivas tiveram início no dia 20 de maio. Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou que a medida foi necessária porque, em função das chuvas e enchentes que atingiram o RS, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, ficaram impossibilitados de produzir.
“As unidades estavam em férias coletivas desde 20 maio em função de alguns fornecedores de peças do Rio Grande do Sul estarem impossibilitados de produzir por conta das fortes chuvas no estado”, explica a Volks.
Estragos no Rio Grande do Sul
Fábio Tito/g1
As fábricas Anchieta e de Taubaté tiveram 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. O período se encerrou na quarta-feira (29), mas, por conta do feriado de Corpus Christi, os funcionários retornam ao trabalho apenas nesta segunda.
A fábrica de motores de São Carlos teve férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais (PR) seguiu produzindo normalmente.
ENTENDA:
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Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas
Impacto em Taubaté
Em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários da cidade poderiam ser afetados com a medida.
Ainda segundo o sindicato, a medida foi necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”.
O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, a produção dessas peças foi impactada.
O Sindmetau explicou ainda que a aplicação de férias coletivas está prevista no acordo coletivo de trabalho firmado entre a montadora e o Sindicato.
Fábrica da Volkswagen.
Celso Tavares/g1
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