Categoria: Carros

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A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral

Discussões ocorrem na esteira da decisão da União Europeia, em 2022, de proibir carros com motor a combustão em 2035. Carro elétrico é carregado em rua de Londres.
Kirsty Wigglesworth/AP
Uma mudança repentina de direção política nas próximas eleições europeias poderia colocar em xeque a difícil e custosa transição para o carro elétrico.
A União Europeia tomou a histórica decisão em 2022 de proibir os carros com motor a combustão em 2035.
Isso significa deixar todo o mercado para os automóveis com baterias elétricas ou que funcionam com hidrogênio, com o objetivo de eliminar a fonte de geração de CO2 em 15% do total na UE.
Para seus críticos, esse regulamento põe em risco a indústria europeia, líder em motores a combustão, diante das importações da China, que se tornou líder em veículos elétricos. Também limita o acesso dos motoristas a veículos novos, já que os modelos elétricos continuam sendo muito mais caros.
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O cancelamento do prazo limite de 2035 se tornou um tema essencial da agenda política dos partidos de extrema direita.
O grupo CRE, que inclui Fratelli d’Italia e Vox da Espanha, insiste em seu programa no qual “o motor de combustão é um testemunho da criatividade europeia” e deveria continuar sendo “viável durante muitos anos mais”, com novos investimentos em pesquisa, especialmente em combustíveis “de baixas emissões”.
Outro grupo de extrema direita, Identidade e Democracia — Reagrupamento Nacional (RN) na França, Alternativa para a Alemanha (AfD), Liga na Itália —, também combate o que descreve como uma “medida discriminatória e de exclusão social”.
As críticas também provêm do partido majoritário em fim de mandato, o Partido Popular Europeu (PPE).
Os partidos alemães da coalizão, CDU e CSU, gostariam de cancelar o ano de 2035 para que os consumidores possam continuar se beneficiando da “tecnologia de vanguarda alemã dos motores de combustão”.
Mas, a nível europeu, onde aparece como favorito nas pesquisas, o PPE não incluiu esse cancelamento em seu programa.
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A líder da lista do partido, Ursula von der Leyen, foi quem conseguiu impor essa proibição no âmbito do “Pacto Verde” europeu, um ambicioso pacote legislativo que deve permitir à UE alcançar seus objetivos climáticos.
“Seria surpreendente se a comissão que implementou o Pacto Verde desse marcha à ré, mas existem riscos sobre sua implementação”, comenta Diane Strauss, da ONG Transport & Environment.
A indústria automotiva, que representa mais de 12 milhões de empregos na Europa, já iniciou a mudança para os veículos elétricos.
Após anos de combate, o lobby dos fabricantes em Bruxelas, a ACEA, garante que respeitará o Pacto Verde europeu.
Os lançamentos de carros 100% elétricos estão se multiplicando e sua cota de mercado aumentou consideravelmente, embora tenha diminuído um pouco desde o fim de 2023.
Os fabricantes já são obrigados a reduzir as emissões de seus veículos na atualidade, sob pena de fortes multas.
Mas um prazo adicional seria bem-vindo, indicou, em fevereiro, o presidente da ACEA e diretor-executivo da Renault, Luca de Meo.
“Espero que a proibição entre em vigor um pouco mais tarde, porque acho que não seremos capazes de fazê-lo sem prejudicar toda a indústria e toda a cadeia de produção do automóvel europeu”, disse ele à AFP.
A Stellantis, número dois do setor na Europa, está “muito atenta ao resultado das eleições nos Estados Unidos e na Europa”, destacou seu diretor-geral, Carlos Tavares, no final de janeiro.
Tavares esboçou dois cenários: uma “aceleração dos carros elétricos” caso os “progressistas dogmáticos” ganhem ou um “retrocesso dos carros elétricos” se os “populistas” vencerem.
Segundo Diane Strauss, o sucesso da proibição em 2035 depende de vários fatores, como a implementação da rede de estações de carga elétrica ou a redução do preço dos carros, por exemplo, através de um “leasing europeu”.
“Um Parlamento muito contrário à eletromobilidade poderia atrasar a implementação de todos os fatores necessários para o sucesso desse projeto”, disse.
Uma “cláusula de revisão” já está prevista em 2026, para fazer uma primeira avaliação da eletrificação.
Ela não implica uma nova votação sobre a data limite, mas poderia reforçar ajustes, alguns dos quais já foram esboçados.
Em 2023, o ministro dos Transportes da Alemanha, o liberal Volker Wissing, ameaçou fazer fracassar o prazo de 2035, exigindo uma exceção para “combustíveis neutros em emissões”.
Esses combustíveis sintéticos, ainda muito energéticos e custosos, deveriam ser reservados prioritariamente para a aviação, mas fabricantes como Porsche, Stellantis e Renault também os estão explorando para os automóveis.

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Mais de 50 trabalhadores demitidos e queda nas vendas: entenda como mudanças no mercado de veículos impactam a GM

Empresa do setor automobilístico oficializou a demissão de mais de 50 funcionários nesta segunda-feira (6). Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos
GM/Divulgação
Mais de 50 funcionários demitidos pela General Motors (GM) por telegrama na última sexta-feira (3), em São José dos Campos (SP), tiveram a rescisão de contrato oficializada na manhã desta segunda-feira (6).
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A empresa do setor automobilístico confirma as demissões, alegando necessidade de readequação do quadro, mas não informou o número de trabalhadores demitidos.
De acordo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, porém, 55 pessoas foram atingidas pelo corte. Elas fazem parte de um grupo que não aderiu ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) no ano passado.
GM demite por telegrama trabalhadores da fábrica no interior de São Paulo.
Arquivo pessoal
Na ocasião, em dezembro de 2023, o programa foi aberto após a Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano e Mogi das Cruzes.
“Eram cerca de 140 (funcionários) em licença remunerada. A estabilidade encerrou no dia 3 de maio. Alguns trabalhadores foram chamados de volta ao trabalho e algumas dezenas estão afastados pelo INSS”, explica o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.
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Mudanças no mercado e queda nas vendas
Um dos principais motivos das crises recentes na General Motors em São José dos Campos é a queda das vendas de carros. A unidade localizada na cidade do Vale do Paraíba conta com cerca 4 mil trabalhadores e produz dois modelos: S10 e Trailblazer.
De acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda desses dois carros teve uma queda significativa nos dois últimos anos.
Foram pouco mais de 27.123 unidades de S10 vendidas em 2022, contra 25.965 no ano passado – diminuição de 4%.
General Motors, em São José dos Campos
Reprodução/TV Vanguarda
Em relação ao modelo Trailblazer, a queda é muito maior. Foram vendidas 3.207 unidades em 2022, contra 1.659 em 2023 – diminuição de 48%.
Também houve registro de queda nos quatro primeiros meses desse ano em comparação com o mesmo período do ano passado – diminuição de 12% na venda de S10 e 27% na venda da Trailblazer:
S10
Janeiro – abril de 2023: 9.004
Janeiro – abril de 2024: 7.852
Trailblazer
Janeiro – abril de 2023: 592
Janeiro – abril de 2024: 428
GM demite, por telegrama, funcionários que estavam de licença remunerada
Para especialistas do mercado financeiro do país, a queda das vendas é uma consequência das mudanças no mercado de automóveis, principalmente por causa da tendência de consumo de veículos elétricos.
“Cada vez mais os governos vão incentivar a produção de carros mais limpos. Os carros mais caros, como a S10 e a Trailblazer, que são para classe média alta, acabam sendo disputados com o setor dos elétricos”, explica o economista Alexandre Jorge Chaia.
Ainda de acordo com o economista, apesar das consequências da reestruturação dos meios de produção, o setor automobilístico deve ter, de um modo geral, bons resultados pelo menos pelos próximos dois anos.
“O que acontece com o Brasil é que a renda média tem crescido, mas a taxa de juros, que é o mecanismo de financiamento, tem caído de alguma forma. Então isso vai acabar incentivando a indústria automobilística e a indústria de bens mais caros, de maior valor agregado. Essas indústrias vão crescer nos próximos anos”, diz Chaia.
No começo do ano, a GM anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028, com desenvolvimento de tecnologias inovadoras e a evolução das fábricas, mas a empresa não detalhou quais unidades vão receber esses investimentos.
GM em São José dos Campos
Reprodução/TV Vanguarda
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Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista 0

Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista

Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
“Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.

Quem compra?
Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

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Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
“Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.

Quem compra?
Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
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Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
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Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
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No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
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“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
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Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
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Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
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“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
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“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
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Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
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Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
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“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista 0

Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista

Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
“Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.

Quem compra?
Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

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Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista

Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
“Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.

Quem compra?
Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?

Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista 0

Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista

Dados da Bright Consulting mostram que mais de 16 mil veículos premium ou de luxo foram vendidos em 2023, alta de 70% em relação ao ano anterior. Neste ano, foram 4,7 mil — mais do que em todo o ano de 2020. Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
O mercado de luxo custa a passar por crises. Nos últimos anos, em que o setor automotivo passou por uma lenta recuperação dos efeitos da pandemia de Covid, os modelos de ponta só avançaram no país.
Dados da Bright Consulting apontam que o setor automotivo como um todo registrou aproximadamente 2,2 milhões de vendas em 2023, um aumento de aproximadamente 12% em relação ao ano anterior. No alto luxo, contudo, a alta passa dos 70%.
Foram cerca de 16,6 mil veículos vendidos no ano passado com valores acima de R$ 500 mil. Um ano antes, foram 9,7 mil.

A consultoria também aponta que só nesse ano foram vendidos mais de 4,7 mil carros nessa categoria — mais do que em todo o ano de 2020.
Em um mercado que só cresce, é preciso ter mais opções. Um levantamento do g1 mostra que há mais de 90 modelos de carros com preços a partir de R$ 500 mil vendidos no país. (veja a lista abaixo)
“Quando você fala de setor automotivo, o Brasil é bastante relevante para o mundo todo. O segmento premium é importante para o país e aqui continua sendo um mercado importante para as montadoras. E ainda há uma tendência de crescimento”, diz o gerente de negócios da Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.

Quem compra?
Especialistas e fontes do mercado ouvidos pelo g1 dizem que grandes executivos e empresários — que o mercado chama de “Classe AA” — continuam a ser o perfil clássico de comprador de carros de luxo. Cada vez mais, no entanto, aparecem na lista jogadores de futebol, artistas, cantores, blogueiros e influenciadores.
“O público é predominantemente masculino, entre 45 a 50 anos. Na maioria das vezes, são empresários ou profissionais liberais de alta renda. Mas há um público emergente surgindo no mercado, que tem o carro de luxo ou esportivo como símbolo de status”, diz o diretor-financeiro da Attra Veículos, Gabriel Attra.
Lamborghini, Ferrari e BMW continuam sendo destaques, bem como a Porsche — que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os três esportivos mais vendidos do Brasil são da marca: o 911, o Boxster e o Cayman.
Como mostram os números da Bright Consulting, as vendas de carros de luxo vêm em uma crescente e continuaram fortes até mesmo durante a pandemia — diferente do restante do mercado automotivo, que sofreu durantes os anos de Covid-19. A demanda intensa pelos veículos de luxo, inclusive, formou até filas de espera.
“Quem tinha emprego ou empresa, que estava se sentindo mais ou menos seguro, e tinha recursos discricionários para investir em alguma coisa, acabou investindo em reforma de imóveis ou até na compra de uma casa nova ou de um carro”, afirmou o diretor de estratégia da Bright Consulting, Cassio Pagliarini.
Agora, momento em que a economia do país já passou por um período de normalização, e que as cadeias logísticas deixaram de ser uma questão, os números aceleraram ainda mais.
No mercado, a expectativa é que esse aumento na demanda ainda deve continuar, não apenas por conta do cenário de queda das taxas básicas de juros — o que ajuda a baratear o crédito e torna esse mercado mais acessível —, mas também pelos sinais de maior estabilidade da economia.
“Quando você tem uma economia dentro de uma estabilidade, com uma visibilidade melhor, melhora o humor do consumidor e ele acaba com mais vontade de comprar ou de trocar de carro”, explica o diretor-presidente de marcas de luxo na Automob, Maurício Portella.
O que diferencia os carros de luxo?
O segmento de carros premium e de luxo normalmente costuma ter um apelo maior por desempenho, design, segurança e tecnologia.
“[O que impulsiona a demanda dos mais jovens é] desempenho, sempre desempenho. Design também faz diferença para esse público, assim como tecnologia e conectividade”, diz Portella, da Automob.
Veja abaixo alguns dos principais diferenciais oferecidos na maior parte dos veículos do setor:
Sistemas digitais que permitem gerenciar as funções do carro e modos de direção, além de parâmetros como a pressão dos pneus, qualidade do ar, configuração de conforto dos assentos e temperatura dos freios.
Diferentes modos de direção que adaptam as configurações do carro à pista em que estão – se estão andando nas cidades, em ruas de terra ou em pisos molhados, por exemplo. Os modos de condução costumam modificar parâmetros de motor, câmbio e controle de estabilidade.
Personalização do exterior e do interior dos veículos, com opções de pintura e acabamentos em couro.
Quanto mais caro, maior costuma ser o número de peças em fibra de carbono – material que deixa o carro mais leve e ajuda a melhorar seu desempenho.
Alguns dos veículos também apostam em capota retrátil – a maioria ainda pode ser manuseada enquanto o carro está em movimento.
Juros mais baixos e alta de emplacamentos: vai ficar mais fácil comprar um carro zero?